|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Com talento manual, coreana traz tradição de boneco para cá
DE SÃO PAULO
Ela chegou em São Paulo
há um ano e oito meses. Hoje,
arrisca palavras como "oi" e
"obrigada", e está procurando um curso de português
para se comunicar melhor.
Casada com Tiago Kim,
Bete Kim, 28, traz um pouco
da Coreia para São Paulo.
Os dois são da geração conhecida como 1.5, que reúne
pessoas que nasceram na Coreia e vieram para o Brasil
crianças ou mais jovens.
Ele é comerciante e ela
aproveita o seu talento com
trabalhos manuais. Em
maio, apresentou o "inhyung" -bonequinho típico
coreano- numa festa que
marcou o Bom Retiro como
centro cultural das tradições
coreanas, de acordo com lei
sancionada neste ano pela
Câmara Municipal.
Tanta gente gostou do trabalho que Bete, que já vendia
enfeites como tiaras e fivelinhas, começou a vendê-los.
Os bonequinhos são ursinhos, trazidos da Coreia do
Sul ou da rua 25 de Março, no
centro de São Paulo, de cerca
de cinco centímetros vestidos com roupas de fita. Cada
um representa brincadeiras e
eventos típicos da Coreia, como empinar pipa e brincar de
balanço. "O Brasil é o país
das oportunidades", ela diz,
segundo o seu marido.
Com preços que variam de
R$ 60 a R$ 120, ela aceita encomendas pelo telefone 0/
xx/ 11/7496-0488.
(LAS)
Veja mais fotos da Coreia
em São Paulo em
folha.com.br/turismo
Texto Anterior: Evento no mês que vem mostra cultura asiática Próximo Texto: Pacotes para a Coreia do Sul Índice
|