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Bangalôs sobre o mar sugerem lua-de-mel
DO ENVIADO ESPECIAL
É impossível atravessar a ponte
de madeira que leva aos bangalôs
sem uma certa emoção tentando
sair do peito. Cerca de 30 deles
pousam tranquilamente sobre o
mar espelhado da tarde.
Ao entrar no quarto, o hóspede
se depara com uma enorme cama
de casal branca dominando o lugar. Trata-se de um cenário perfeito para uma lua-de-mel, com
perfumadas flores de hibisco espalhadas por todo lado, uma TV
de 40 polegadas e um CD player
pequeno e charmoso.
O frigobar fica escondido num
armário escuro e dois quadros coloridos são realçados por uma luz
amarela. A iluminação é aconchegante, cuidadosamente planejada. Sob a mesa de centro, entre a
cama e o sofá, o chão de vidro expõe um mar repleto de peixes que
lembra uma loja de aquário de
boa qualidade.
A construção é sólida, de madeira, e por dentro se vê a cobertura de palha que chega a uma altura de mais de quatro metros. Os
telhados de palha resistem mais
aos ciclones que visitam as ilhas
de cinco em cinco anos.
Todos os bangalôs têm varanda
e uma escada, para facilitar a entrada e a saída no mar. Na Polinésia, os hotéis e os barcos oferecem
snorkel e pés-de-pato, nem sempre de boa qualidade.
Dentro do bangalô o silêncio só
é rompido pelo delicado estampido da água sem ondas brincando
contra os pilares de concreto.
Em certa hora do dia, conforme
a incidência da luz do Sol, o reflexo da água penetra pelo chão de
vidro e enche as paredes internas
de desenhos caleidoscópicos.
Quase todos os principais hotéis,
em todas as ilhas, possuem bangalôs sobre o mar.
(MP)
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