São Paulo, segunda-feira, 25 de março de 2002

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Considerada a Veneza brasileira, capital preserva monumentos e pontes que atravessam seus rios e canais

Recife tem rastros de Portugal e da Holanda

Fabio Marra/Folha Imagem
Esculturas no ateliê do artista plástico Francisco Brennand


DO ENVIADO ESPECIAL A PERNAMBUCO

Poetas e românticos costumam chamá-la de Veneza brasileira. Envolvida pelos braços dos rios Capibaribe e Beberibe, Recife é formada por ilhas, penínsulas e manguezais. Em boa parte do litoral, paredes de pedra protegem a cidade da inundação das águas do mar: são os arrecifes que identificam a capital e o Estado. Pernambuco é uma derivação da palavra indígena "paranampuka", que significa "o mar que bate nas pedras". Recife é também a capital da história de Pernambuco.
A cidade preserva construções do período colonial. A região foi ocupada por portugueses e depois por holandeses. Da disputa pelo domínio da terra surgiu um dos mais ricos patrimônios arquitetônicos da América colonial.
Os portugueses ergueram igrejas e fortes; os holandeses deixaram o legado na arquitetura de casarões e nas pontes feitas para unir a cidade, entrecortada por rios e pelo mar. Escravos da África também influenciaram a cultura de Recife. Das senzalas, propagaram o maracatu, hoje misto de dança e teatro presente em várias manifestações culturais.



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