São Paulo, Segunda-feira, 25 de Outubro de 1999
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PORTUGAL

Palácio onde dom Pedro 1º nasceu e morreu tem azulejos alusivos ao Brasil e piso de jacarandá da Bahia

Queluz encerra algo da história do Brasil

do enviado especial a Portugal

Uma porção significativa da história brasileira está guardada em Queluz, a uma dezena de quilômetros de Lisboa.
Dom Pedro 1º, o Pedro 4º de Portugal, nasceu e morreu no palácio rosado de estilo rococó que o arquiteto francês Jean-Baptiste Robillon concluiu para ser uma casa de campo (ou o palácio de verão) da casa real portuguesa.
Os jardins e a construção, que remontam ao século 17, são tão distintos que ainda servem de cenário para fotos de casamento.
Com arbustos recortando canteiros, no estilo de Versalhes, o palácio de Queluz tem estátuas e fontes tão mágicas que parecem saídas de um conto de fadas.
O restaurante e o parador luxuoso, que leva o nome de Dona Maria 1ª, integrantes da rede Pousadas de Portugal, possibilitam ao viajante vivenciar esse palácio como quem viaja pelo tempo.
Na sala dos azulejos, a mais portuguesa de todas, estão obras alusivas ao Brasil, às colônias africanas e a Macau, território que retorna à China no fim do ano.
Numa outra sala, a do conselho, o piso é de jacarandá da Bahia.
Mas é no quarto Dom Quixote, de aparência circular, que a emoção fala alto, ecoando o brado de "Independência ou Morte!", escrito em grifo no nosso primeiro livro de história.
(SILVIO CIOFFI)


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