São Paulo, segunda-feira, 26 de janeiro de 2004

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Rodovia Fernão Dias exige cuidado

DA ENVIADA ESPECIAL

Ao escolher Atibaia para construir o hotel Bourbon, inaugurado em dezembro de 2002, o presidente da rede, Alceu Ântimo Vezozo, considerou que a região concentra 40% do PIB nacional, por estar perto de São Paulo, Campinas e Vale do Paraíba.
A proximidade com importantes regiões possibilita idas e voltas constantes, até diárias, de quem precisa trabalhar na cidade de origem enquanto a família aproveita as férias ou os feriados. Porém os motoristas que chegam a Atibaia pela rodovia Fernão Dias (BR-381) precisam ficar muito atentos com a pista esburacada.
Trafegar pela estrada pode ser mais emocionante do que praticar os esportes radicais disponíveis na cidade. O motorista corre o risco de bater num carro alucinado ao desviar de um buraco ou cair num deles ao dar passagem para outro veículo. E a velocidade não deve aumentar muito para evitar solavancos.
O próprio site do DNER (Departamento Nacional de Estradas e Rodagem, www.dner.gov.br), no item Condições das Estradas, caracteriza o trecho paulista da BR-381 (que liga São Paulo a Belo Horizonte), com uma bolinha vermelha, que na legenda significa "cuidado", e recomenda que o usuário tenha "atenção redobrada em toda a rodovia".
A assessoria de imprensa do órgão argumenta que no fim do ano passado os buracos da estrada foram tapados, mas reapareceram com as últimas chuvas.
Segundo ela, foi realizada recentemente uma licitação para escolher uma empresa que ficará responsável pela manutenção da rodovia durante dois anos, e o nome da vencedora deve ser divulgado até o fim de fevereiro.
O governo federal deve passar a concessão da rodovia Fernão Dias para uma empresa privada dentro de aproximadamente um ano e meio, estima o Ministério dos Transportes.
De acordo com sua assessoria de imprensa, o governo paralisou os processos de licitação de sete trechos de rodovias federais, incluindo a Fernão Dias, para uma análise dos seus editais.
Esses estudos, iniciados pelo Instituto Militar de Engenharia em dezembro, devem ser concluídos dentro de cerca de cinco meses para então reiniciar nova licitação, cujo processo tem prazo de 320 dias. (MV)


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