Agitação de Trastevere vale parada

DA REPORTAGEM LOCAL

Em Roma, no caminho para o Vaticano, às margens do rio Tibre, o turista se depara com o castelo Sant" Angelo. Lá, vale uma subida ao terraço, que rende belas fotos da cidade e do domo da basílica de São Pedro.
Construído na margem direita do rio no primeiro século depois de Cristo -originalmente como mausoléu do imperador Adriano e depois usado como fortaleza do papa e até como prisão, já no século 19-, o castelo tem um corredor para o Vaticano, construído em 1277. Sua utilidade é bastante curiosa: serviria como rota de fuga em caso de perigo para o papa.
Já para os meros mortais, nada de corredor. Para chegar ao Vaticano, é preciso sair do castelo e caminhar pela via della Conciliazione. Para quem estiver de metrô, a maneira mais fácil de chegar é pegando a linha A, para Ottaviano.

Ao lado, o bairro judeu
No caminho de volta, a sul do Vaticano, explore a região de Trastevere. Dona de um bairro que resume parte da história da cidade, com roupas penduradas nas vielas, entre os prédios, e ruas estreitas, o lugar abriga a principal sinagoga de Roma, o museu da História dos Judeus Italianos, a basílica de Santa Maria in Trastevere -uma das mais antigas de Roma- e uma série de bares e restaurantes.
Estando ali, vale conhecer um restaurante que fica na casa onde vivia Margherita Luti, amante de Rafael, e cujo apelido era "fornarina" ("aquela que faz pão") -daí o nome da casa. O Romolo Nel Giardino Della Fornarina fica no número 8 da via di Porta Settimiana.
(PRISCILA PASTRE-ROSSI)


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