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CHILE
Incêndio em mais famoso parque do país levou quase um mês para ser apagado; recuperação deve custar US$ 7 milhões
Fogo ameaça turismo em Torres del Paine
KATIE BURFORD
DA REUTERS
Foram necessários 800 bombeiros e quase trinta dias para apagar
um imenso incêndio no Parque
Nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena. O parque é famoso por seus inspiradores glaciares
e cumes de granito, as "torres".
Agora, perto da ponta mais setentrional do mundo, onde o relativo calor se resume a dois meses,
autoridades começaram um longo processo de salvar a natureza
do parque de seu pior incêndio
em décadas. As chamas se alastraram quando o fogareiro de um turista tcheco pegou fogo.
Agora, autoridades chilenas de
turismo estão tendo trabalho para
convencer preocupados agentes
de viagem ao redor do mundo de
que o mais famoso parque do
Chile ainda é um paraíso turístico.
O setor movimenta na região até a
US$ 75 milhões por ano.
"Todo dano que o homem causa ele também pode consertar",
disse Marco Cordero, diretor da
Conaf, o serviço florestal chileno.
A preocupação imediata é que a
erosão poderia alterar a brilhante
cor turquesa dos lagos, assim como plantas daninhas poderiam
ganhar espaço na terra devastada
pelas chamas, ou ainda que animais poderiam ser forçados a ultrapassar os limites protegidos
por lei do parque em busca de comida e abrigo.
O custo da recuperação do parque deve ficar em torno de U$ 7
milhões. Como sinal de amizade,
o governo tcheco deve contribuir
com US$ 185 mil.
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