São Paulo, quinta-feira, 26 de maio de 2005

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CHILE

Incêndio em mais famoso parque do país levou quase um mês para ser apagado; recuperação deve custar US$ 7 milhões

Fogo ameaça turismo em Torres del Paine

KATIE BURFORD
DA REUTERS

Foram necessários 800 bombeiros e quase trinta dias para apagar um imenso incêndio no Parque Nacional Torres del Paine, na Patagônia chilena. O parque é famoso por seus inspiradores glaciares e cumes de granito, as "torres".
Agora, perto da ponta mais setentrional do mundo, onde o relativo calor se resume a dois meses, autoridades começaram um longo processo de salvar a natureza do parque de seu pior incêndio em décadas. As chamas se alastraram quando o fogareiro de um turista tcheco pegou fogo.
Agora, autoridades chilenas de turismo estão tendo trabalho para convencer preocupados agentes de viagem ao redor do mundo de que o mais famoso parque do Chile ainda é um paraíso turístico. O setor movimenta na região até a US$ 75 milhões por ano.
"Todo dano que o homem causa ele também pode consertar", disse Marco Cordero, diretor da Conaf, o serviço florestal chileno.
A preocupação imediata é que a erosão poderia alterar a brilhante cor turquesa dos lagos, assim como plantas daninhas poderiam ganhar espaço na terra devastada pelas chamas, ou ainda que animais poderiam ser forçados a ultrapassar os limites protegidos por lei do parque em busca de comida e abrigo.
O custo da recuperação do parque deve ficar em torno de U$ 7 milhões. Como sinal de amizade, o governo tcheco deve contribuir com US$ 185 mil.


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