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Brasil responde por menos de 1% dos turistas que vão ao país
DO ENVIADO ESPECIAL AO LÍBANO
O Líbano recebeu pouco
mais de 1 milhão de turistas em
2007. Destes, cerca de 10% vieram do continente americano,
apesar de a maior comunidade
mundial de libaneses e descendentes viver no Brasil e de haver presenças significativas em
outros países da América do Sul
e da América do Norte.
Países árabes respondem por
aproximadamente 40% dos turistas, e a Europa, por 25%. A
Jordânia aparece em primeiro
lugar na lista de países de onde
partiram as pessoas que foram
ao Líbano em 2007 (127.042).
Dos visitantes nesse mesmo
ano, 75.526 eram iranianos, e
72.359, franceses. A maior parte dos europeus eram da França, da Alemanha (42.083) e da
Inglaterra (quase 30 mil).
No verão, devido ao calor na
península Arábica e à possibilidade de encontrar um clima
mais ameno, serviços de hotelaria de qualidade e atendimento em árabe, muitos turistas
viajam da Arábia Saudita
(63.918) e do Kuait (44.534).
O número de brasileiros que
visitaram o Líbano no ano passado representa menos de 1%
do total de visitantes: foram
apenas 6.583, sem levar em
consideração aqueles que possuem dupla cidadania.
Ainda assim, o Brasil é principal país sul-americano na lista de nacionalidades de estrangeiros que viajaram ao Líbano.
Logo em seguida, vem a Venezuela (6.046); todos os outros países respondem por menos de mil pessoas por ano. No continente americano, destacam-se os Estados Unidos
(56.973) e o Canadá (47.166).
A diretora-geral do Ministério do Turismo libanês, Nada
Sardouk Ghandour, diz que o
ministério tem uma estratégia
específica para emigrantes. "Se
não os trouxéssemos para casa,
perderíamos um grande potencial".
Para enfrentar a crise que se
abate sobre o setor turístico
nos últimos anos, Ghandour
diz que "o governo vem tomando medidas como adiar o pagamento de impostos, procurar
mostrar que o Líbano é um país
pacífico e estimular que o país
seja cenário de filmes".
"Havíamos aumentado o turismo, mas, a partir do meio de
2006, os bombardeios israelenses e a crise política mudaram a
situação. Também com a poluição na costa, a destruição de
pontes e reservatórios de água,
a imagem do país foi abalada.
Não sabemos o que virá agora.
Será a paz ou a guerra?".
(PDF)
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