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POESIA CONCRETA
Jardim Botânico preserva vegetação do cerrado
Flores aproveitam espaço sem cimento
da enviada especial a Brasília
A esplanada dos Ministérios,
com o palácio do Planalto ao fundo, é a primeira imagem que vem
à cabeça quando se fala em Brasília. Mas o que é possível fazer depois que essa visão enjoar?
Se você for passar as férias na capital, providencie uma bicicleta.
Após conhecer os prédios turísticos, você pode passar dias pedalando perto do lago Paranoá -artificial como a lagoa da Pampulha,
talvez não por coincidência construída em Belo Horizonte quando
JK era prefeito.
O exercício à beira do lago não
cansa, pois o relevo é plano.
Outro passeio não tão conhecido
é o Jardim Botânico. Muito diferente dos parques de mesmo nome existentes em São Paulo e no
Rio, ali a vegetação predominante
é o cerrado. Embora afastado, esse
local é ótimo para caminhar e explorar trilhas.
Olfato
Próximos à sede estão o jardim
dos Cheiros, o horto Medicinal do
Cerrado e um orquidário.
O jardim dos Cheiros exibe plantas cujos aromas conhecemos,
sem saber ao certo de onde vêm,
como o manjericão e a erva-doce.
Logo na frente há o horto Medicinal do Cerrado, uma pequena
floresta de árvores com galhos retorcidos e abundância de folhas.
Perto dali, fica o orquidário
Margareth Mee, batizado em homenagem à pesquisadora e pintora britânica que viveu parte da sua
vida na Amazônia.
A melhor época para visitá-lo é
na primavera, quando quase todos os inúmeros vasos estão floridos. Nas outras estações, as folhagens permanecem vistosas, embora sem flores.
O parque possui ainda várias trilhas e também é frequentado por
crianças. Ali, elas têm aula de educação ambiental.
Apenas 500 dos 4.500 hectares da
área do Jardim Botânico são abertos ao público. O resto da área faz
parte de uma estação ecológica.
Jardim Botânico - Setor de mansões
Dom Bosco, conj. 12, Lago Sul (entrada
pela QI 23), tel. (061) 366-2141/3007
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