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Do local, índios observavam o céu
DO ENVIADO ESPECIAL
Cristóbal Cobo Arízaga, do Museu de Cultura Solar, pilotando
seu monomotor em latitude 0,
descobriu no monte Catequilla
um sítio arqueológico, que é o lugar real onde passa a linha imaginária que divide os hemisférios.
Bem antes dele, os povos pré-incaicos faziam suas observações
astronômicas e matemáticas dali.
Há quem suponha que esse também fosse um local de sacrifícios e
oferendas dos incas ao deus Sol.
Segundo Cobo, os indígenas,
com seu próprio conhecimento
astronômico, observando os
equinócios e os solstícios, traçaram linhas geométricas que determinaram o local da construção
de seus templos e, por conseguinte, de seus povoados.
Os incas dos Andes peruanos,
em busca do lugar perfeito onde a
vegetação rasteira e o horizonte
plano permitissem observar melhor o céu, acabaram chegando a
esse local, onde hoje é a Província
de Pichincha, no Equador.
Dominaram os pré-incaicos e
fizeram prevalecer sua cultura,
mas não por muito tempo. Em
menos de um século, os espanhóis chegaram e se apropriaram
de seu ouro e suas riquezas.
(AG)
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