São Paulo, Segunda-feira, 29 de Novembro de 1999


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NOVA ZELÂNDIA
Cenários neozelandeses variam de montanhas nevadas a praias tropicais e crateras de vulcão
País diversifica da cultura à paisagem

divulgação
Em Auckland, tendo Sky Tower ao fundo, veleiros navegam pelo golfo Hauraki


LEONARDO CRUZ
enviado especial à Nova Zelândia

Dos lagos borbulhantes junto ao monte Tarawera, na ilha norte, ao pico nevado do monte Hutt, na ilha sul, a Nova Zelândia é a terra dos contrastes.
Esquiar, velejar, saltar de bungee jump, percorrer crateras de vulcões e andar por praias tropicais são opções de lazer totalmente diferentes, que, no país, estão separadas por poucas horas de viagem de carro.
Tal diversidade não se resume a atrativos turísticos.
A Nova Zelândia abriga duas culturas distintas: a dos maoris, povo polinésio que chegou às duas grandes ilhas principais em 800 d.C, e a dos ingleses, que chegaram no século 18 e anexaram o território à Coroa britânica.
Depois de passar mais de um século em confronto, com clara vantagem para o lado inglês, esses dois povos hoje dividem espaço na mesma sociedade.
A fusão dessas duas culturas sintetiza o espírito neozelandês, que mescla a tradicional polidez britânica com um assumido gosto pela aventura.
Um personagem que traduz essa característica é sir Edmund Hillary, que em 1953 deixou a Nova Zelândia para se tornar o primeiro homem a atingir o topo do monte mais alto do mundo, o Everest, no Nepal.

Belezas naturais
No conjunto de ilhas cravado a leste da Austrália, no meio do oceano Pacífico, esse ânimo desbravador é fortalecido pela beleza da fauna local, que atrai visitantes tanto para a costa, onde é possível observar baleias e nadar com golfinhos, quanto para os parques e as reservas naturais, onde vivem aves raras, como os kiwis.
Nativo da Nova Zelândia, o pássaro virou mascote nacional. Hoje, os habitantes se auto-intitulam kiwis, e a palavra é vista em nomes de lojas, supermercados e até oficinas mecânicas.
Faz sentido. Para os neozelandeses, essa ave noturna, que vive no chão e se alimenta de frutas, é um símbolo de singularidade. Torna-se assim o reflexo da nação, cuja cultura, formada sob influências tão distintas, é também radicalmente única.


Leonardo Cruz viajou a convite da Aerolíneas Argentinas, do Departamento de Turismo da Nova Zelândia, da Flot Operadora Turística e da Friends in the World


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