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NOVA ZELÂNDIA
Escassez de alunos brasileiros nos cursos do país obriga a imersão na língua e facilita aprendizado
Respire inglês do outro lado do mundo
do enviado à Nova Zelândia
A ausência de brasileiros por
perto facilita o aprendizado do inglês na Nova Zelândia. Ainda são
poucos aqueles que têm coragem
de deixar o Brasil para aprender o
idioma do outro lado do Pacífico.
A maior popularidade de outros
destinos, como Estados Unidos e
Reino Unido, transforma o estudante brasileiro em raridade nas
escolas neozelandesas, e ele se vê
obrigado a praticar a língua local
durante todo o tempo.
Na ilha sul, o Christchurch College dedica-se exclusivamente ao
ensino do idioma para estrangeiros. Funcionando desde 1992, a
instituição oferece cursos de inglês divididos em seis níveis, do
básico ao avançado, com turmas
novas a cada semana.
As aulas são diárias; começam
às 9h e vão até as 15h, com intervalo de uma hora para almoço.
Pela manhã, os alunos acompanham aulas teóricas, mais voltadas para a fixação de conceitos
gramaticais e vocabulário.
À tarde, para as turmas a partir
do nível intermediário, o curso
enfoca algum tema específico. As
opções vão desde inglês comercial
até aspectos da cultura neozelandesa, passando ainda por música
e cinema.
Em suas instalações, a escola
também oferece laboratórios de
línguas, com recursos multimídia
e uma sala com seis computadores conectados à Internet.
Brasileiros
Dos mais de 300 estudantes que
a escola de Christchurch recebeu
este ano, apenas 10 eram brasileiros. Yara Barros, 31, foi aluna única de um curso avançado de quatro semanas, voltado para treinamento de professores.
Ela dá aulas de inglês em São
Paulo e diz ter optado por estudar
na Nova Zelândia porque já tinha
visitado o país e queria voltar.
"No meu caso, o curso foi excelente. Estou testando alguns métodos que aprendi e creio que minhas aulas melhoraram bastante", comenta.
O que pode atrapalhar um pouco a vida de um estrangeiro estudando inglês na Nova Zelândia é o
elevado número de alunos asiáticos, que normalmente têm dificuldade com a parte oral do
aprendizado do idioma.
Em Christchurch, eles são 88%
do total de alunos e passam a
maior parte do tempo falando sua
língua materna.
A escola tenta ao máximo estimular o uso do inglês, mas nem
sempre isso funciona. No pequeno refeitório destinado aos alunos, há placas dizendo que aquela
é uma área onde só se deve falar
inglês, mas o japonês e o chinês
predominam.
O Christchurch College também providencia acomodações
para seus estudantes. Em geral, os
alunos ficam hospedados em casas de famílias neozelandesas,
com quarto individual e direito a
café da manhã.
Quem preferir pode se hospedar em Sonoda, residência estudantil localizada a 50 m da escola.
O local oferece quartos individuais, e cada bloco de cinco quartos tem cozinha, banheiro e lavanderia coletivos.
Outras cidades
Além de Christchurch, há outras alternativas para brasileiros
que querem estudar inglês na Nova Zelândia. Na ilha norte, existem opções em Auckland, na escola Languages International, e
em Wellington, na Capital Language Academy. Na ilha sul, em
Queenstown, o ABC College of
English oferece pacotes de cursos
de inglês combinados com atividades esportivas.
(LCr)
Na Internet - Christchurch College: www.ccel.co.nz;
Languages International: users.iconz.co.nz/langsint;
Capital Language Academy: webnz.com/clanztours/cla.html;
ABC College of English: www.abc.ac.nz
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