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Com mobiliário estilo Luís 15, navio tem spa com sessões de sauna gratuitas e massagens cobradas à parte
Luxo marca decoração de transatlântico
DO ENVIADO ESPECIAL À COSTA BRASILEIRA
O luxo está por toda parte no
R-5 Blue Dream, marcado pelo
estilo clássico, com iluminação
serena e ambientes agradáveis,
espaçosos e bem ventilados. Quadros, espelhos, tapetes, madeira,
cadeiras e poltronas requintadas
completam a decoração.
"O R-5 remete a um padrão de
época e é todo concebido no estilo Luís 15, com requinte e bom
gosto", diz Francisco Múrmura,
representante da CVC que atua
como relações-públicas no navio.
Desde a recepção, no quarto
deque, até a biblioteca, no décimo, o R-5 apresenta opções diversificadas para quem deseja comer, se divertir, malhar, relaxar
ou simplesmente ler um livro.
Com cinco refeições diárias, o
navio oferece, a cada menu, três
opções de entrada, de sopa, de salada e de pratos quentes. E, para
evitar enjôos, recomenda-se que,
antes de recorrer a um remédio, o
viajante forre bem o estômago.
Além das excursões turísticas
nas paradas do navio, que variam
de US$ 12 a US$ 20 -é prudente
avaliar o itinerário e os custos para ver se vale a pena fazer seu próprio roteiro-, o cassino, com
cerca de 20 máquinas de videopôquer, black jack e roleta, o cabaré, com shows e bailes todos os
dias, e a discoteca Horizon, apesar do som sofrível, são algumas
das opções para a noite.
Na música, o bom gosto fica
por conta do duo de cordas formado por André Correia (violino) e Laete Bandeira (violão), da
Orquestra Sinfônica de João Pessoa, que toca por todo o navio.
Há também sala de internet,
cujo minuto de uso da conexão
custa US$ 0,55, e a biblioteca, que
dispõe de cerca de 300 obras, jornais e revistas. Mas a área mais
procurada do navio é o spa, ligado à academia. Ali o passageiro
tem acesso gratuito à sauna e solicita, pagos à parte, tratamentos
faciais, massagens de todo tipo
(antiestresse, relaxante e afirmante), banho de sais, corte de
cabelo, manicure e pedicure.
E, se as bebidas são acessíveis,
no spa os serviços são caros. Dirigido pelo espanhol Ivan Lozano,
o local cobra de US$ 25 (20 minutos) a US$ 50 (40 minutos) a massagem e US$ 17 o corte de cabelo.
"Aqui, paga-se o mesmo que
em salões de São Paulo como o
Jacques Janine e o Soho", diz o
cabeleireiro Ricardo Nadotti, que
faz sua estréia em alto-mar.
A atração que mais sofreu críticas foi a piscina, considerada pequena, apesar de ter duas jacuzzis.
(CRISTIANO CIPRIANO POMBO)
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