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PARAÍBA
Sossego se reúne a praia e história em João Pessoa
A capital paraibana, menos agitada que suas vizinhas no Nordeste, mantém um certo quê de inexplorada
Pedro Carrilho/Folha Imagem
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Igreja de Nossa Senhora do Carmo, no centro histórico
PEDRO CARRILHO
ENVIADO ESPECIAL A JOÃO PESSOA (PB)
O sol que brilha intensamente ao longo do ano é o mesmo. A
brisa que sopra do mar e ameniza o forte calor, também. Assim como a vasta gama de tons
entre o verde e o azul do onipresente Atlântico.
Menor e menos famosa que
Natal (RN) e Recife (PE), a capital paraibana tem tudo aquilo
que se espera de uma cidade
costeira do Nordeste, mas vem
se destacando nos últimos anos
justamente pela tranqüilidade
e segurança que já faltam em algumas de suas vizinhas.
Suas praias e atrações históricas recebem cada vez mais turistas, mas o sossego ainda supera o crescimento descontrolado que domina a maior parte
das cidades costeiras do país.
Superlativos não faltam por
aqui. Situada no extremo
oriental das Américas, onde o
sol nasce mais cedo e o Brasil
mais se aproxima do continente africano, João Pessoa é considerada uma das cidades mais
verdes do país. Além disso, é a
terceira cidade mais antiga do
Brasil, o que fica evidente em
seu centro histórico, uma pequena porém bem mantida jóia
de arquitetura colonial.
As atrações da cidade têm um
quê de inexploradas, e talvez
seja esse um dos maiores fascínios de uma ida a João Pessoa.
A cidade ainda se orgulha de
ter algumas das mais belas
praias urbanas do país, como
Tambaú e Cabo Branco, e não é
preciso ir longe para encontrar
areias desertas.
A culinária, baseada na cozinha regional e na fartura do
oceano, é outro destaque. E como se não bastasse, foi inaugurada neste ano o mais novo projeto arquitetônico de Oscar
Niemeyer, a Estação Cabo
Branco Ciência, Arte e Cultura.
João Pessoa é um dos destinos que mais cresceu nos últimos anos. Resta torcer para
que a tranqüilidade resista.
29º C
é a temperatura média anual
589 mil
pessoas vivem em João Pessoa
30 km
é a extensão do litoral da cidade
2.850
quilômetros, aproximadamente,
separam a capital paraibana, a
cidade mais oriental do Brasil, do
continente africano
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