São Paulo, Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2000 |
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POLINÉSIA À AMERICANA EUA em expansão Há 100 anos o Havaí perdia sua inocência
RENATA DE GÁSPARI VALDEJÃO enviada especial ao Havaí Há cem anos se esvaíam as esperanças dos havaianos de recuperar a posse de suas terras, principalmente dos monarquistas. Em 14 de junho de 1900, o Havaí se tornava oficialmente um território norte-americano (mais tarde, em 1959, se transformaria no 50º Estado dos EUA). Os acontecimentos que antecederam esse dia foram dramáticos, como quase toda a história antiga do arquipélago mais isolado do planeta, que hoje é um dos destinos mais românticos do mercado turístico mundial. Recebe 7 milhões de turistas/ano (2 milhões do Japão e 11 mil do Brasil). Até 7 de julho de 1898, a população nativa ainda esperava por um milagre. Mas, contrariando as expectativas, nessa data a República do Havaí foi anexada aos Estados Unidos. O Havaí nunca mais seria o mesmo. E os norte-americanos, adquirindo terras vulcânicas, deram uma tacada certeira, garantia de expansão territorial constante e pacífica. Exemplo disso é a ilha do Havaí, mais conhecida como Big Island, a mais jovem e extensa do arquipélago, que ainda hoje está em pleno crescimento. Ela é a única ilha havaiana que ainda possui um vulcão em erupção, o Kilauea (o mais ativo do mundo). Toda vez que sua lava jorra em direção ao mar, onde é resfriada e transformada em mais rocha, o território aumenta. Desde 1983, quando a atividade do vulcão começou, a ilha já registrou um aumento de 303.525 m2 em sua área, o equivalente a 42 campos de futebol. A história da migração polinésia e do Havaí em particular está vastamente documentada no museu Bishop (1.525 Bernice Street, Honolulu, tel. local 847-3511), ponto de parada obrigatória para o visitante em Oahu, a ilha onde fica a capital, Honolulu.
Renata de Gáspari Valdejão viajou a convite da United Airlines e do Visitors & Convention Bureau do Havaí. Próximo Texto: Polinésios foram os pioneiros Índice |
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