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PESQUISA
TV paga
conquista
classes B e C
especial para a Folha
A TV por assinatura está perdendo público na classe A e conquistando mais espaço entre as
classes B e C no Rio e em São
Paulo, segundo resultados de
uma pesquisa encomendada ao
Datafolha pela Globosat.
Em maio do ano passado, 2%
dos assinantes pertenciam à classe C -que passaram a 7% em fevereiro deste ano. A classe B, que
representava 19% à época, subiu
para 34%. Atualmente, 47% dos
assinantes têm curso superior
completo. Em 96 eram 56%.
O resultado era esperado por
Ana Maria Gemignani, gerente
de marketing da Globosat. "Em
São Paulo, o cabeamento começou nos Jardins e agora se expande à áreas menos nobres". Em
96, em São Paulo, a classe A representava 83%. Caiu para 60%.
No Rio, a queda na classe A foi
menos acentuada (64% para
55%), pois o cabeamento demorou para atingir bairros nobres,
como Copacabana e Leblon.
O português Isaías dos Santos,
60, ex-dono de padaria, mora na
Ponte Rasa (bairro de classe média baixa na zona leste de São
Paulo) e pagou R$ 130 à Net pela
adesão. Ele só reclama não haver
um canal português para ouvir
notícias de seu país.
A determinação das classes em
A, B ou C depende de posses e
formação profissional. Uma família que possua dois carros, um
televisor, uma máquina de lavar
e cujo chefe tenha curso superior
pertence à classe B. Uma família
com essas mesmas posses, mas
com chefe que tenha cursado
apenas o colegial, pertence à C.
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