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TV NO MUNDO
Estudo mostra que hoje há mais atrações educativas; Internet gera maior preocupação nos pais
Programação infantil melhora nos EUA
das agências internacionais
As regras estipuladas pelo governo norte-americano para incrementar a
quantidade e a qualidade
da programação dedicada
às crianças na TV estão fazendo efeito, ainda que
modestamente, segundo
estudo divulgado na última semana nos EUA.
Hoje em dia, mais programas têm conteúdo
"enriquecedor" e há uma
menor porcentagem de
atrações "de baixa qualidade" (inapropriados para
crianças) em relação ao
que se via na TV há quatro
anos, segundo relatório do
Annenberg Public Policy
Center.
De acordo com as tais regras do governo, as emissoras devem exibir um mínimo de três horas semanais de programação educativa, e os programas devem obedecer a um sistema de classificação, que
alerta quando a atração
contém cenas de sexo, violência, consumo de drogas
e/ou linguagem chula.
Mesmo detectando uma
melhora, o estudo revela
que parte da programação
infantil ainda contém erros
de classificação. 28% dos
programas não estão sendo rotulados como violentos, apesar de conterem cenas fortes nesse item.
Considerando-se a programação da TV paga e da
TV aberta, o tempo total
ocupado por programas
destinados às crianças
cresceu 12%.
O estudo constatou ainda
que uma criança norte-americana gasta em média
4,3 horas por dia em frente
à TV -assistindo a programas, vendo vídeos ou
jogando videogame.
Nas casas com renda
anual superior a US$ 75 mil
(cerca de R$ 135 mil), a
maior preocupação dos
pais não é mais com o conteúdo dos programas infantis da TV, mas com o
que as crianças podem
acessar via Internet.
Nesses domicílios, há
uma porcentagem maior
de conexões com a Internet
(72,1%) do que de assinaturas de jornal (67%). A TV
ainda é a mídia mais comum (ela está presente em
mais de 98% dos lares).
Falta à programação uma
capacidade de reforçar o
conteúdo escolar. Quanto
ao nível de informação das
crianças norte-americanas, o estudo revela que
elas ainda têm muito a
aprender. Entre os garotos
e garotas de 10 a 17 anos
pesquisados, 67% conhecem os sapos da Budweiser, mas apenas 61% sabem
o nome do vice-presidente
dos EUA.
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