da Reportagem Local

Apesar da falta de recursos, a TV Cultura promete uma cobertura nada modesta das eleições deste ano. "Vamos fazer a maior cobertura entre as TVs brasileiras", diz Marco Antônio Coelho Filho, diretor de jornalismo da emissora.
No dia das eleições, 4 de outubro, a Cultura vai abordar o assunto durante 16 horas ininterruptas, das 8h à 0h.
Além disso, a emissora prepara um documentário sobre o perfil do eleitor brasileiro ao longo da história e vai realizar, em conjunto com a Folha, o último debate entre os candidatos ao governo do Estado de São Paulo, no próximo dia 27, um domingo, a partir das 20h.
O debate será mediado pelo jornalista Paulo Markun. Dois jornalistas da Folha e dois da Cultura farão perguntas aos candidatos.
"Vai ser um debate importante porque a eleição em São Paulo está indefinida", diz Coelho Filho.
Em produção desde a última segunda-feira, o documentário sobre o eleitorado brasileiro, que ainda não tem nome, vai ser exibido entre 28 de setembro e 3 de outubro, com reprise no dia 4.
O documentarista e repórter Ricardo Lobo (ex-Bandeirantes) dirige o programa, de uma hora, que terá imagens de arquivo e usará recursos de teledramaturgia para ilustrar passagens históricas, segundo o diretor de jornalismo da TV Cultura.
A emissora também está produzindo 24 boletins, de dois minutos cada, com informações históricas e orientações sobre o voto.
"Esses boletins também usarão atores e pretendem ser um novo jeito de ensinar o eleitor a votar e se posicionar no dia da eleição. Não vai ser aquela coisa chata, tradicional, narrativa", diz Coelho Filho.
Os boletins contarão com o repórter Bruno Mascarenhas, cedido pela Globo -ele trabalha no "Domingão do Faustão".
Desde a última terça-feira, estão no ar os boletins "De Olho no Voto", de dez minutos, exibidos a partir das 21h20 e apresentados por Heródoto Barbeiro.
Os programetes fazem análises de pesquisas eleitorais nos Estados, com comparações históricas e comentários do cientista político Carlos Novaes.
Segundo Coelho Filho, no dia 4 a emissora vai apresentar um panorama das eleições em todos os Estados brasileiros.
Na cobertura, serão interligadas todas as emissoras educativas do país. A Cultura irá empregar 200 profissionais, entre jornalistas e técnicos, e utilizará cinco unidades móveis de transmissão na cidade de São Paulo.



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