São Paulo, domingo, 13 de outubro de 2002

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ONG quer evitar repetição da história de "Pixote"

A maior preocupação da ONG Nós do Cinema é que nenhum dos 200 jovens e crianças envolvidos no projeto, todos de comunidades pobres do Rio, repita a história de Fernando Ramos da Silva, o menino que saiu de uma favela de Diadema (SP) para brilhar nas telas no filme "Pixote, a Lei do Mais Fraco" (1979), de Hector Babenco.
Graças à sua atuação no filme, Silva, então com 12 anos, foi contratado pela Rede Globo. Em 1981, ele foi viver no Rio com a mãe e os irmãos enquanto gravava a novela "O Amor É Nosso", em que interpretava Pingo, filho adotivo da personagem de Tônia Carrero.
Mas a família não se adaptou à cidade e Silva, que mal sabia ler, tinha dificuldades em decorar os textos. Seis meses depois, foi dispensado pela emissora.
De volta a Diadema, nunca encontrou seu caminho. Envolveu-se em assaltos e foi morto por policiais em 25 de agosto de 1987, aos 20 anos. (MM)


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