São Paulo, domingo, 14 de janeiro de 2001

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MTV gera adoração e crítica de seus "filhotes"

DA REPORTAGEM LOCAL

ANTES de estrear na MTV, em 1994, com o programa "Rádio Vitrola", Cazé Pessini nunca tinha participado de uma atração de TV. "A MTV foi determinante para minha carreira. Em 95 apostaram em mim para fazer um programa ao vivo, em que eu ligava para a casa das pessoas ("Teleguiado")", diz Cazé.
Assim como Cazé, Otaviano Costa, que comanda o "Superpositivo", da Bandeirantes, também teve formação da MTV. Tendo estreado no SBT, ele passou pela emissora em meados dos anos 90. "Descobríamos um novo jeito de fazer TV e queríamos que aquilo desse certo."
Outros "filhotes" da MTV reconhecem a importância da emissora, mas guardam mágoas, caso de Gastão Moreira, que atualmente comanda o "Musikaos", na Cultura. "Saí decepcionado, sim. Dei sugestões de projetos, como "Flash Black" e "Mochilão", e nunca ganhei nada", diz Gastão. Astrid Fontenelle, que passou por vários programas na emissora, critica a atual MTV. "Falta conteúdo. O jornalismo já foi mais atuante."
Mas, se existem dissidentes, há também fiéis. "Já falei no ar que era a favor da legalização da maconha e contra o cigarro. É o tipo de liberdade que a MTV nos dá", diz a "veterana" Marina Person. "Prefiro ser rei na MTV a ser um congelador na Globo", diz João Gordo, há seis anos na emissora. (BG)

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