|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MINISSÉRIE
"Chiquinha" tem final alegórico
da Reportagem Local
A minissérie "Chiquinha Gonzaga", da Globo,
termina na próxima sexta
com o feito de ter alcançado uma audiência média
de 30 pontos (cada ponto
equivale a 80 mil telespectadores na Grande SP).
Atacada pela crítica mas
um sucesso de público, a
minissérie terá um final
alegórico, segundo o autor, Lauro César Muniz.
Na última semana, Chiquinha rege um trecho da
ópera "O Guarani", em
homenagem a Carlos Gomes, que volta para o Brasil e fica com ela.
Mas, com a queda do Império, ele passa a ser mal
visto e volta para a Europa.
A história pula um ano e
meio e o pai de Chiquinha
se encontra à beira da
morte. Basileu não a recebe, mas Chiquinha se reconcilia com a mãe.
Chiquinha então conhece João Batista Fernandes
Lage (Caio Blat), 16, a sua
última paixão na minissérie. Ela o "adota" e eles
passam a viver juntos.
No último capítulo, os filhos da compositora a procuram pedindo ajuda, mas
ela os rejeita. Eles então
processam Chiquinha por
omissão de dever.
As últimas cenas são de
Chiquinha jovem e Chiquinha octogenária conversando, ao se prepararem para um baile de Carnaval em 1939. A festa de
salão acaba se transformando no desfile das escolas de samba do Rio de
1999.
Muniz afirma que, apesar da licença poética, o final foi fiel à história da
compositora. "O capítulo
termina ao som de "Ô
Abre Alas", sucesso de Chiquinha, que foi a primeira
obra para o Carnaval."
"O que importa é o
emocional. Fazer uma surpresa no final seria forçado", diz Muniz. As cenas
foram gravadas no Projac
(Globo) e no desfile da escola São Clemente.
O GNT reapresenta hoje,
às 20h30, "Chiquinha
Gonzaga: a Primeira Feminista", da série "500 Anos
de História do Brasil".
Texto Anterior: TV UOL ganha versão latina Próximo Texto: TV paga: Canal encontra Cleópatra no mar Índice
|