São Paulo, Domingo, 14 de Março de 1999
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MINISSÉRIE

"Chiquinha" tem final alegórico

da Reportagem Local

A minissérie "Chiquinha Gonzaga", da Globo, termina na próxima sexta com o feito de ter alcançado uma audiência média de 30 pontos (cada ponto equivale a 80 mil telespectadores na Grande SP).
Atacada pela crítica mas um sucesso de público, a minissérie terá um final alegórico, segundo o autor, Lauro César Muniz.
Na última semana, Chiquinha rege um trecho da ópera "O Guarani", em homenagem a Carlos Gomes, que volta para o Brasil e fica com ela.
Mas, com a queda do Império, ele passa a ser mal visto e volta para a Europa.
A história pula um ano e meio e o pai de Chiquinha se encontra à beira da morte. Basileu não a recebe, mas Chiquinha se reconcilia com a mãe.
Chiquinha então conhece João Batista Fernandes Lage (Caio Blat), 16, a sua última paixão na minissérie. Ela o "adota" e eles passam a viver juntos.
No último capítulo, os filhos da compositora a procuram pedindo ajuda, mas ela os rejeita. Eles então processam Chiquinha por omissão de dever.
As últimas cenas são de Chiquinha jovem e Chiquinha octogenária conversando, ao se prepararem para um baile de Carnaval em 1939. A festa de salão acaba se transformando no desfile das escolas de samba do Rio de 1999.
Muniz afirma que, apesar da licença poética, o final foi fiel à história da compositora. "O capítulo termina ao som de "Ô Abre Alas", sucesso de Chiquinha, que foi a primeira obra para o Carnaval."
"O que importa é o emocional. Fazer uma surpresa no final seria forçado", diz Muniz. As cenas foram gravadas no Projac (Globo) e no desfile da escola São Clemente.
O GNT reapresenta hoje, às 20h30, "Chiquinha Gonzaga: a Primeira Feminista", da série "500 Anos de História do Brasil".


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