da Reportagem Local

Agora vai! É o que afirma a nova equipe de produção do programa "As Aventuras de Tiazinha" (Bandeirantes), estrelado por Suzana Alves.
Tiazinha "nasceu" no programa "H", de Luciano Huck. Saiu de lá em abril para iniciar carreira solo, mas, de lá pra cá, a morena mascarada teve de se contentar com aparições em programas alheios, já que o seu nunca saiu do papel. Depois de três lançamentos adiados, o novo diretor, Del Rangel, garante que a atração entra na programação da Band no dia 4 de outubro. "Tem de ser nesse dia. O programa continua com as mesmas características: efeitos gráficos de histórias em quadrinhos e em três dimensões", afirma Rangel, que quer estrear com quatro episódios prontos -o que representa quatro semanas de programa, cada um com dez minutos, para exibição durante a semana e, aos sábados, serem reprisados em bloco.
O programa voltou a ser gravado na última quarta-feira com nova história, criada pelos roteiristas da Fábrica de Quadrinhos. Antes, Tiazinha seria Ditiara, órfã criada por cães selvagens, explorada por um pajé maldoso que usaria seus poderes mágicos. Agora, Suzana interpretará SU-013, também órfã, mas trabalhará como apresentadora do programa de TV "Gibitronix" e, nas horas vagas, será uma zeladora do universo.
SU-013 mora no universo de Trônix, num futuro distante, onde só sobraram sete megacidades, entre elas São Paulo e Rio. Ao nascer, ela passou por um detector de habilidades (como em "Futurama") que descobriu sua função e seus superpoderes -chicote, escudo invisível, armazenamento e distribuição de energia.
Só que ela descobre que os controladores do universo não estão preocupados com o povo, mas em ganhar dinheiro. E é aí que Tiazinha entra.
Ela será auxiliada por Henrique Martins, ou melhor, Brad, o único personagem fixo na história, além de Suzana. Ele será a "consciência" de Tiazinha, um mestre da computação. Quando percebe que vai morrer, transfere sua consciência para um chip na cabeça de SU-013.
Na versão anterior, cada semana de programa estava orçada em R$ 85 mil. Rangel não sabe ainda quanto dinheiro está disponível para esta nova fase. "Vamos usar mais cenas reais, que são mais baratas que os efeitos especiais." (ALINE SORDILI)


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