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QUALIDADE DE VIDA
Organização civil dos EUA convoca os cidadãos a desligar a TV e alardeia
os efeitos benéficos dessa atitude
Entidade propõe vida sem a TV
ANDRÉA DE LIMA
da Reportagem Local
Uma vida sem TV é o que propõem várias organizações norte-americanas e canadenses. Elas sugerem que, sem a presença da telinha, a qualidade de vida melhora,
a convivência familiar é mais harmônica, e as crianças redescobrem o ato simples de brincar.
Além disso, segundo os ativistas
anti-TV, o televisor mais deseduca que instrui.
Uma busca na Internet, a rede
mundial de computadores, revela
que existem pelo menos sete organizações atuando nesses dois
países.
O "TV-Free America" (América
sem TV) -www.tvfa.org- é
uma das mais ativas. Sua ofensiva
mais radical é a convocação anual
de uma semana com a TV desligada. O próximo feito acontece
entre os dias 24 e 30 de abril do
ano 2000.
A melhor alegação para o "desligamento" coletivo é o resgate da
criatividade, da produção, da atividade física, do engajamento cívico, da leitura, do pensar e do fazer.
Nesses sete dias, argumentam
os sem-tela, milhares de indivíduos ao redor do mundo vão, voluntariamente, desplugar seus televisores e redescobrir que suas
vidas podem ser mais construtivas e saudáveis e, por que não, até
mesmo mais informadas.
Na página dessa ONG está contido o "estatuto da missão" e convites aos visitantes para substituir
a preferência pela TV por algumas atividades frugais, como ouvir música, plantar um jardim,
contar uma história, dançar, ler,
pescar ou consertar a bicicleta.
O "TV-Free America" estima
que, desde 95, mais de 18 milhões
de pessoas aderiram a esse estilo
de vida menos televisivo, mais
criativo e menos passivo.
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