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MAKING OF
Vôo de balão revela parques nacionais
da Reportagem Local
O primeiro documentário da série de três filmes
"Três Chapadas e um Balão" é a atração de hoje, às
18h30, na Cultura. É parte
de um projeto de produzir
documentários sobre parques nacionais brasileiros.
Os locais visitados foram
as chapadas dos Guimarães, dos Veadeiros e Diamantina.
Os três episódios custaram R$ 1,2 milhão e foram
produzidos em cerca de oito meses. Nos primeiros
cinco meses, a equipe fez
pesquisas, entrevistas e
mapeou a geografia local.
As filmagens começaram
em junho e terminaram
em agosto de 1997. Foram
cerca de 40 vôos.
O diretor dos documentários, Maurício Dias, 28,
conta que a emoção do filme não está só nas histórias contadas pelas pessoas
que moram nos parques.
"Foi a maior aventura da
minha vida", diz.
Para manter a segurança
era necessário mobilizar
cerca de 20 pessoas. No
chão, três pick-ups com
tração nas quatro rodas seguiam os dois balões.
Colocá-los nas carrocerias era difícil. O peso do
balão, do equipamento e
do cesto era de 400 kg.
A equipe de apoio consultava mapas da região.
Baseados na velocidade do
vento e nas coordenadas
do balão, obtidas por meio
de um sistema de localização por satélite, tentavam
prever onde ele ia descer.
Dias conta que, por isso,
a pesquisa do terreno e o
mapeamento detalhado
eram fundamentais. "A
navegação está sujeita aos
ventos. Se um balão não
desce, ele é resgatado."
Mas o resgate, com todas
as precauções tomadas,
não era simples. Uma das
pick-ups chegou a capotar
nas proximidades de
Uberlândia e um técnico
de som foi arremessado do
cesto num dos pousos.
A lona dos balões foi feita
na Inglaterra em fibra especial que se fechava ao sofrer pequenos rasgos.
Quando um dos balões
desceu num rio, os cortes
feitos na lona para escoar a
água se fechavam.
(ALEXANDRE MARON)
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