Novela começa ambientada nos anos 70; Nela, ex-detento trama destruir um shopping center

RUI DANTAS
enviado especial ao Rio

"Torre de Babel" começa ambientada na década de 70. José Clementino da Silva (Tony Ramos) é um perito em fogos de artifício falido que se emprega na construção civil.
Clementino vai trabalhar na obra do shopping center Tropical Towers, cujo dono é o empresário César Toledo (Tarcísio Meira). O local é apelidado pejorativamente por seus funcionários de Torre de Babel.
Na festa de inauguração do edifício, Clementino surpreende sua mulher transando com dois outros homens. Irado, o pedreiro mata os três a machadadas.
O assassinato vai se tornando público, durante a festa. A polícia prende Clementino em flagrante.
Durante o julgamento dos assassinatos, o depoimento de César Toledo é fundamental para a condenação do réu.
Clementino passa, então, 20 anos na cadeia. Ao sair, o ex-detento só tem um pensamento em sua mente: vingar-se de César.
Clementino novamente se emprega na Torre de Babel. Ele se torna vigia e planeja explodir o shopping em um momento em que o local estiver vazio.
Mas, por um problema técnico, os artefatos explodem em uma hora em que o edifício está lotado, e várias pessoas morrem.
Alguns dos mortos são personagens centrais, como Guilherme Toledo (Marcello Antony) e Rafaela Katz (Christiane Torloni). Depois da explosão, a história se modifica.
"Vira um thriller", afirma Silvio de Abreu.
Apesar da pirotecnia da explosão da Torre de Babel, a história não inova em nenhum momento. O texto obedece ao clássico esquema de pobres e ricos, romeus e julietas.
Mesmo com elementos batidos, "Torre de Babel" deve fazer sucesso, por ser uma megaprodução nunca feita antes pela Globo.



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice