São Paulo, Domingo, 26 de Dezembro de 1999


Envie esta notícia por e-mail para
assinantes do UOL ou da Folha
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES DE HOJE

Olha Quem Está Falando Agora
Globo, 15h20
  (Look Who's Talking Now). EUA, 1993, 95 min. Direção: Tom Ropelewski. Com John Travolta, Kirstie Allen. No filme anterior, "Olha Quem Está Falando", um encontro amoroso justificava a trama, além do bebê falante. Agora quem fala são cachorros, e o casal está casado. Nada a ver.

American Streetfighter: O Lutador
Bandeirantes, 21h
  (American Streetfighter). EUA, 1992, 86 min. Direção: Steven Austin. Com Gary Daniels, Ian Jacklin. Veterano lutador volta aos ringues para ajudar o irmão, também lutador, que caiu nas garras de um gângster, promotor de lutas ilegais, contrabandista, resumindo: um desqualificado. Então, pau nele!

Kenoma
Cultura, 23h
   Brasil, 1998, 110 min. Direção: Eliane Caffé. Com José Dumont, Enrique Dias, Jonas Bloch, Mariana Lima, Matheus Nachtergale. Dumont é o aldeão que busca construir a máquina auto-suficiente, o moto-perpétuo. O que significa esse investimento? O filme não deixa claro (se é que existe um significado), o que o esvazia.

Chuva de Milhões
Globo, 23h45
   (Brewster's Millions). EUA, 1985, 141 min. Direção: Walter Hill. Com Richard Pryor, John Candy. Pryor herda uma fortuna incalculável de um tio. Com uma condição: terá de despender (isto é: não doar, nem investir) US$ 30 milhões no prazo de 30 dias. Não é uma comédia de primeiro time, mas Pryor e Candy ajudam.

O Homem Que Nunca Existiu
Bandeirantes, 1h
    (The Man Who Never Was). Inglaterra, 1956, 103 min. Direção: Ronald Neame. Com Clifton Webb, Gloria Grahame, Robert Flemyng, Stephen Boyd. Em 1943, às vésperas da invasão da Itália pelas forças aliadas, os serviços secretos britânicos decidem, para confundir os alemães, colocar papéis secretos num cadáver, de modo a que seja encontrado. Mas o difícil é achar o cadáver certo (isto é, que não seria suspeito de fraude). Baseado em fato realmente ocorrido durante a Segunda Guerra. Legendado.

Uma Virada do Destino
SBT, 1h20
   (A Simple Twist of Fate). EUA, 1994, 106 min. Direção: Gillies MacKinnon. Com Steve Martin, Gabriel Byrne, Catherine O'Hara. O solitário Steve Martin adota Mathilda, bebê que um dia aparecera na porta de sua casa. Havia aí uma história cabeluda: a criança era filha do prefeito com uma jovem drogada. Anos depois, a pequena Mathilda encantará seu verdadeiro pai (Byrne), que então passará a lutar por sua guarda na Justiça. Comédia dramática escrita pelo próprio Martin, onde o sentimental se impõe. Só para São Paulo.

Marujos do Amor
Globo, 1h35
     (Anchors Aweigh). EUA, 1945, 139 min. Direção: George Sidney. Com Frank Sinatra, Gene Kelly, Kathryn Grayson. Dois marinheiros ajudam uma dançarina e uma cantora que batalham suas carreiras em Hollywood. Ok, mas este musical da Metro ficou famoso mesmo foi pelo balé em que se encontram Gene Kelly e Jerry (da dupla Tom e Jerry). Mesmo visto hoje, esse balé que reúne homem de verdade e desenho animado não é sopa: Jerry se mostra um dos poucos dançarinos à altura de contracenar com Kelly sem passar vergonha ou perder o estilo.

O Mágico Inesquecível
SBT, 3h15
  (The Wiz). EUA, 1978, 142 min. Direção: Sidney Lumet. Com Diana Ross, Michael Jackson, Richard Pryor. Tentativa de fazer uma superprodução "black" e, de passagem, uma nova versão de "O Mágico de Oz". Diana Ross faz a professora Dorothy, projetada em sua fantasia para o mundo mágico de Oz, que aqui não é bem Oz, mas uma Nova York onírica. Michael Jackson aparece como o Espantalho, num filme que acabou fracassando na bilheteria apesar dos ilustres nomes envolvidos (além dos acima citados, Joel Schumacher é o roteirista). Surpresas do Coração Globo, 3h55    (French Kiss). EUA, 1995, 111 min. Direção: Lawrence Kasdan. Com Meg Ryan, Kevin Kline, Timothy Hutton. Professora (Ryan) viaja a Paris, após sofrer dura desilusão amorosa: soube que o noivo não quer mais nada com ela. Durante o vôo, ela conhecerá um francês pouco confiável (Kline). Mas a vida reserva surpresas, diz o filme. Para ela, talvez. Para o espectador, não. Nem a decadência de Kasdan é surpreendente: ele filma como um burocrata, com visível falta de paixão.


Texto Anterior: Crítica- Fernando de Barros e Silva: O bug e a TV em 99
Próximo Texto: Próximos capítulos
Índice

Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.