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AMBIENTE
Empresa mantém resíduos de mercúrio em São José; ação pede o fim da transferência de lixo tóxico de outras regiões
Ecosistema afirma ter aterro seguro
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
O diretor comercial da Ecosistema Gerenciamento de Resíduos,
João Gianesi, disse ontem à Folha
que não vai se manifestar sobre a
ação movida pelo Ministério Público contra a empresa, que, segundo ele, cumpre todas as determinações de órgãos ligados ao
ambiente para depositar lixo tóxico em um aterro em São José dos
Campos.
A ação do Ministério Público
pede o fim da transferência do lixo tóxico de outras regiões do Estado para o aterro, no bairro Capão Grosso, zona leste de São José
dos Campos.
"Não conhecemos o teor da
ação movida pela Promotoria e,
por isso, preferimos não nos pronunciar", disse o diretor.
Segundo Gianesi, o aterro da
Ecosistema foi desenvolvido com
"o que há de mais moderno" no
mercado, o que garantiria que
não há perigo de vazamento dos
resíduos depositados.
"A população deveria agradecer
por haver um aterro do porte do
nosso. Se o país tivesse mais aterros com a tecnologia utilizada pela Ecosistema, os riscos seriam
menores", afirmou Gianesi.
A empresa mantém no aterro
3.000 t de sulfeto de mercúrio da
empresa Carbocloro, de Cubatão.
O diretor afirmou que não há
risco de o sulfeto de mercúrio armazenado no aterro vazar.
Segundo ele, as valas da empresa têm uma camada impermeabilizante segura. A diretoria da Ecosistema não sabe se irá comparecer à audiência marcada para
amanhã pela juíza Ediliz Claro de
Oliveira Vicente, da 5ª Vara Cível
de São José, que pretende ouvir a
prefeitura e a empresa sobre a liminar requerida pelo Ministério
Público. "O tempo irá dizer quem
está com a razão nessa história",
disse Gianesi.
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