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MONTADORAS
Termina prazo para proposta da Anfavea
Sem acordo, metalúrgico prepara paralisação da categoria amanhã
DA FOLHA VALE
Os metalúrgicos realizam no
início da noite de amanhã uma
assembléia para preparar a paralisação da categoria, que deve começar na terça-feira.
Os trabalhadores decretaram
estado de greve há duas semanas.
Na última quarta-feira, o Sindicato dos Metalúrgicos se reuniu
com representantes da Anfavea
(Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores),
mas não chegou a um acordo.
As montadoras ofereceram
6,5% de reajuste, índice que foi rejeitado na mesa de negociação pelos sindicalistas.
A Anfavea também se negou a
negociar a redução da jornada semanal de trabalho, de 44 horas
para 36 horas.
A associação alegou que a questão da jornada deve ser discutida
com cada uma das montadoras e
não conjuntamente, como querem os metalúrgicos.
As empresas rejeitaram a unificação dos pisos salariais nas cidades paulistas. Como contrapartida, ofereceram 6,5% de reajuste
sobre o piso.
O aumento não tem efeito prático em São José dos Campos, por
exemplo, onde o salário inicial da
GM (General Motors) é de R$ 940,
enquanto o piso da categoria é de
R$ 484.
"A proposta da Anfavea tornou
a greve inevitável", disse o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Luiz
Carlos Prates.
Os metalúrgicos, que estão negociando em conjunto este ano,
deram prazo até amanhã para a
Anfavea apresentar nova proposta. Sindicato e trabalhadores, no
entanto, não têm encontro programado para hoje.
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