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CARREIRA MILITAR
Aumentam candidatas ao ITA
Mulheres agora podem optar por seguir carreira militar no instituto
free-lance para a Folha Vale
No primeiro ano em que as mulheres puderam optar por seguir a
carreira militar, o número de candidatas ao vestibular 2000 do ITA
(Instituto Tecnológico da Aeronáutica) cresceu 44,32% em relação ao concurso anterior.
Há quatro anos a instituição
permite o ingresso de mulheres
apenas para o curso de graduação. Segundo a comissão de vestibular, a participação delas vem
crescendo a cada ano. Em 99, elas
representavam 19,52% dos candidatos. Em 2000, o índice subiu para 23,9%.
O ITA acredita que o aumento
tenha sido provocado pela possibilidade aberta às mulheres de escolha da carreira militar, assim
como é permitido aos homens.
"Essa era uma antiga reivindicação das mulheres", disse Suzana
Zepka, 44, chefe do vestibular e
professora do curso de engenharia mecânica.
O aluno que quiser servir à Aeronáutica sai do instituto com a
patente de primeiro-tenente e pode ser escalado para trabalhar em
qualquer região do Brasil.
A candidata Fabíola Sech de Oliveira, 18, de Juiz de Fora (MG),
quer cursar o ITA porque o considera a melhor faculdade. "Vou
prestar engenharia da computação. Sempre gostei dessa área."
Já a catarinense Juliana de Oliveira, 17, disse que sempre foi interessada em engenharia aeronáutica.
"Como fiquei sabendo que o
ITA era uma faculdade conceituada, decidi prestar o vestibular",
afirmou.
Atualmente, o ITA tem cerca de
500 alunos, dos quais 20 são mulheres. Todos eles concorrem
igualmente às vagas nos cursos de
engenharia mecânica, aeronáutica, eletrônica, computação e infra-estrutura aeronáutica.
No primeiro ano de faculdade,
todos os universitários são obrigados a fazer o curso de preparação para oficiais da reserva, mesmo que não tenham feito a opção
pela carreira militar.
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