São José dos Campos, Domingo, 05 de Dezembro de 1999


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Erro "custa" hora extra

da Reportagem Local

Bebida alcoólica é proibida na Academia da Polícia Militar do Barro Branco, mas o cigarro é liberado. Existem áreas especiais para os fumantes no local.
A disciplina, por sua vez, é das mais rígidas. Se o aluno cometer um tipo de erro duas vezes tem de fazer hora extra de 24 horas no quartel. Essas horas são cobradas no final de semana.
O erro, por exemplo, pode ser excesso de poeira no armário.
Ana Cláudia Mathias, 23, já passou por isso. Teve de passar um sábado de plantão por causa da poeira encontrada em seu armário. Ela fez três anos de sociologia na Unesp antes de entrar na academia.
Ela diz estar orgulhosa da polícia de São Paulo e do curso que faz na academia.
Jefferson Wesley da Silva, 22, aluno do segundo ano, também partilha do sentimento de orgulho de sua colega.
"Aqui você precisa gostar dos símbolos da pátria. Aprendemos a valorizar a nossa cultura", diz.
Para Jefferson, a visão que a comunidade tem do policial está muito deturpada atualmente.
"Essa idéia do policial violento é combatida aqui na academia. Hoje, a nova ordem é a polícia comunitária. O militar precisa conversar mais", afirmou o aluno.



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