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Exportação na Volks supera 97 em 5,8%
da Reportagem Local
A fábrica da Volkswagen em
Taubaté conseguiu exportar, nos
últimos oito meses, 1.674 veículos
a mais do que em todo o ano passado; um crescimento de 5,8%, de
acordo com levantamento divulgado ontem pela empresa.
O Gol quatro portas e a Parati foram os líderes de vendas no mercado externo, principalmente para
o México.
A fábrica vendeu para outros
países, neste ano, 30.283 veículos,
60% da exportação de todas as
unidades da Volks no Brasil, de
50.472 veículos. No ano passado,
Taubaté exportou 28.609 de um
total de 47.683 veículos negociados por todas as unidades da
Volks no país.
A assessoria de imprensa informou que a crise nas bolsas de valores não afetou os negócios da empresa na América Latina, onde estão seus maiores clientes.
A meta da Volks é alcançar o número de 80 mil veículos exportados até o final deste ano. Atualmente, são exportados 15% da
produção total. O gerente de exportação da empresa, Roni Geraldini, disse, por meio da assessoria,
que a Volks tem planos para ampliar os acordos externos para
25% do montante produzido.
Neste mês, a empresa espera
produzir 3.500 veículos destinados
a outros países. Dos 7.003 funcionários, cerca de mil estarão produzindo apenas para exportação.
Acordo
Um dos indicativos do interesse
da empresa em elevar as exportações é a negociação existente com
o Sindicato dos Metalúrgicos de
Taubaté para que os funcionários
trabalhem seis sábados, quando
seriam produzidos 6.240 veículos.
A assessoria de imprensa da
Volks não confirmou a informação do sindicato.
Há dois meses, a empresa aumentou a produção diária de 950
para 1.040 veículos.
Segundo o diretor do sindicato
João Carlos Rodrigues da Silva,
houve acordo para a empresa produzir no próximo sábado. Há negociações também para trabalhar
no dia 26.
Hoje, o sindicato realiza assembléia na fábrica para informar os
trabalhadores sobre o acordo.
Segundo Mario Dias Santos, outro diretor do sindicato, a principal negociação é a jornada de trabalho aos sábados. "Nós estamos
reivindicando jornada de seis horas a cada sábado trabalhado, mas
a empresa quer oito horas."
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