São José dos Campos, Quarta, 9 de setembro de 1998

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Exportação na Volks supera 97 em 5,8%

da Reportagem Local

A fábrica da Volkswagen em Taubaté conseguiu exportar, nos últimos oito meses, 1.674 veículos a mais do que em todo o ano passado; um crescimento de 5,8%, de acordo com levantamento divulgado ontem pela empresa.
O Gol quatro portas e a Parati foram os líderes de vendas no mercado externo, principalmente para o México.
A fábrica vendeu para outros países, neste ano, 30.283 veículos, 60% da exportação de todas as unidades da Volks no Brasil, de 50.472 veículos. No ano passado, Taubaté exportou 28.609 de um total de 47.683 veículos negociados por todas as unidades da Volks no país.
A assessoria de imprensa informou que a crise nas bolsas de valores não afetou os negócios da empresa na América Latina, onde estão seus maiores clientes.
A meta da Volks é alcançar o número de 80 mil veículos exportados até o final deste ano. Atualmente, são exportados 15% da produção total. O gerente de exportação da empresa, Roni Geraldini, disse, por meio da assessoria, que a Volks tem planos para ampliar os acordos externos para 25% do montante produzido.
Neste mês, a empresa espera produzir 3.500 veículos destinados a outros países. Dos 7.003 funcionários, cerca de mil estarão produzindo apenas para exportação.

Acordo
Um dos indicativos do interesse da empresa em elevar as exportações é a negociação existente com o Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté para que os funcionários trabalhem seis sábados, quando seriam produzidos 6.240 veículos.
A assessoria de imprensa da Volks não confirmou a informação do sindicato.
Há dois meses, a empresa aumentou a produção diária de 950 para 1.040 veículos.
Segundo o diretor do sindicato João Carlos Rodrigues da Silva, houve acordo para a empresa produzir no próximo sábado. Há negociações também para trabalhar no dia 26.
Hoje, o sindicato realiza assembléia na fábrica para informar os trabalhadores sobre o acordo.
Segundo Mario Dias Santos, outro diretor do sindicato, a principal negociação é a jornada de trabalho aos sábados. "Nós estamos reivindicando jornada de seis horas a cada sábado trabalhado, mas a empresa quer oito horas."



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