free-lance para a Folha Vale

Pindamonhangaba, que completa hoje 294 anos, atrasou em seis meses a implantação do Programa de Renda Mínima, criado para complementar recursos de famílias com renda "per capita" abaixo de um salário mínimo.
O projeto, aprovado há dois anos na Câmara, só recebeu previsão de verba a partir deste ano, quando R$ 400 mil foram destinados para o setor.
O Orçamento do município para 99 deve ser de R$ 50 milhões, sendo que 50% do valor é referente ao repasse de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Cerca de 650 famílias fizeram o cadastro, enquanto o projeto deve beneficiar até 50.
Segundo o presidente da Câmara, Noriaki Odan (PFL), o projeto deveria ser implantado no início do ano.
O prefeito Vito Ardito Lerário (PSDB) confirma o atraso.
Segundo ele, a administração precisava fazer o cadastramento e o levantamento das famílias mais carentes para beneficiar as que realmente necessitam.
A secretária da Saúde, Educação e Promoção Social, Sandra Tutihashi, afirmou que a prefeitura está terminando a triagem das famílias, que vão receber a complementação de renda por um ano ou no máximo dois.
De acordo com Sandra, o programa "precisa ser bem elaborado para que não provoque mais problemas sociais".
Ela afirmou que o ponto positivo é o acompanhamento que será feito com as famílias pelas assistentes sociais.
Sandra acredita que também será necessário criar programas de requalificação de mão-de-obra para que as famílias atendidas possam sobreviver sem o benefício após um ano.
"Se o programa não conseguir promover essa família, não vai ter adiantado nada, pois após um ano ela vai parar de receber o benefício", afirmou.



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