São José dos Campos, Quinta-feira, 14 de Junho de 2001

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Filha de diretor mantém a rotina

DA FOLHA VALE

A médica Eulália Pedrosa de Almeida, 44, filha do diretor da Casa de Custódia, José Ismael Pedrosa, sequestrada em abril supostamente por integrantes do PCC, não adotou mudanças em sua rotina.
Eulália, que ficou 42 horas no cativeiro em um morro em Santos, voltou a trabalhar uma semana depois de ser libertada e continua atendendo no mesmo consultório em que foi sequestrada.
A médica não modificou a segurança no local nem os horários de atendimento, como havia afirmado aos amigos.
Pedrosa foi afastado da direção da Custódia por determinação da Secretaria da Administração Penitenciária, mas também retomou o comando do presídio uma semana após o fim do sequestro de Eulália.
A filha de Pedrosa foi procurada em seu consultório durante a tarde de ontem pela Folha, mas não quis falar.
Uma secretária de Eulália, que não se identificou, disse que a médica não daria entrevistas porque estava com muitas consultas marcadas e não poderia deixar de atender às pacientes.
Comerciantes ouvidos pela Folha disseram que a filha do diretor da Custódia voltou ao trabalho, mas evita o contato com as pessoas fora da clínica.
Na Padaria Brasil, o proprietário, que não se identificou, disse que Eulália não é vista enquanto está em seu consultório.
Segundo ele, a médica entra pela manhã e sai somente à noite do local.


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