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Filha de diretor mantém a rotina
DA FOLHA VALE
A médica Eulália Pedrosa de Almeida, 44, filha do diretor da Casa
de Custódia, José Ismael Pedrosa,
sequestrada em abril supostamente por integrantes do PCC,
não adotou mudanças em sua rotina.
Eulália, que ficou 42 horas no
cativeiro em um morro em Santos, voltou a trabalhar uma semana depois de ser libertada e continua atendendo no mesmo consultório em que foi sequestrada.
A médica não modificou a segurança no local nem os horários de
atendimento, como havia afirmado aos amigos.
Pedrosa foi afastado da direção
da Custódia por determinação da
Secretaria da Administração Penitenciária, mas também retomou o comando do presídio uma
semana após o fim do sequestro
de Eulália.
A filha de Pedrosa foi procurada
em seu consultório durante a tarde de ontem pela Folha, mas não
quis falar.
Uma secretária de Eulália, que
não se identificou, disse que a médica não daria entrevistas porque
estava com muitas consultas marcadas e não poderia deixar de
atender às pacientes.
Comerciantes ouvidos pela Folha disseram que a filha do diretor
da Custódia voltou ao trabalho,
mas evita o contato com as pessoas fora da clínica.
Na Padaria Brasil, o proprietário, que não se identificou, disse
que Eulália não é vista enquanto
está em seu consultório.
Segundo ele, a médica entra pela manhã e sai somente à noite do
local.
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