|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
DIREITOS HUMANOS
Posse de terras é discutida
Comissão quer legalizar quilombo
free-lance para a Folha Vale
A Comissão dos Direitos Humanos da Assembléia Legislativa
decidiu intervir no processo de legalização de posse das terras ocupadas por descendentes de escravos no antigo quilombo da fazenda Caçandoca, em Ubatuba.
Uma comissão de deputados,
que recebeu representantes de
três regiões do Estado, vai realizar
visitas aos quilombos a partir deste mês.
Segundo o deputado Paulo Teixeira (PT), o grupo programou
uma viagem à fazenda Caçandoca, onde moram cerca de 50 quilombolas, para a primeira semana
de outubro.
Os quilombolas foram à Assembléia pedir a intervenção da Comissão dos Direitos Humanos
para tentar evitar que as famílias
percam as terras.
Segundo o procurador-chefe da
Procuradoria Geral da República
em Taubaté, Robson Flores Pinto,
foi ajuizada na última segunda-feira a ação discriminatória, que
vai indicar os verdadeiros donos
das terras na serra do Mar, em
Ubatuba.
A titularidade das terras está
pendente em uma área de 890
hectares, que é objeto de disputa
entre os quilombolas, caiçaras,
descendentes de índios e pelo menos uma imobiliária.
"É uma ação muito longa. A decisão final deverá levar muitos
anos", disse o procurador.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|