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HISTÓRIAS
Memória paulista - 2
LUÍS EBLAK
editor-assistente da Folha Ribeirão
As chamadas divisões intermediárias do futebol paulista
devem sofrer um novo inchaço
no ano que vem. A possibilidade é que haja inclusive uma
sexta divisão em 2001.
A grande dúvida é, no entanto, se a "Série B-3" seguirá os
passos da atual quinta divisão,
que começa hoje. Ou seja, com
um regulamento que torna a
competição um torneio sub-23, o que é louvável, como escrevi há duas semanas.
De mais a mais, vamos esperar quais serão os critérios para
a inscrição dos clubes.
Segundo dados da FPF (Federação Paulista de Futebol), o
Estado tinha no ano passado 52
equipes licenciadas. Isso, na
prática, quer dizer que esses times pagavam as taxas de filiação, mas não disputavam campeonatos da entidade.
Desses clubes, cinco estréiam
hoje na B-2, como o Guairense
(afastado desde 1995) e o Penapolense (desde 96).
Os demais novos times da
quinta divisão estavam registrados na FPF como amadores.
É o caso do Comercial, de Registro.
O curioso da lista dos licenciados é que há um grupo de times que poderiam facilmente
ser chamados de tradicionais.
Comercial, de Araras, por
exemplo, é de 1929, e parou nos
anos 80. Pode parecer incrível,
mas o clássico da cidade não tinha o União. Jogavam, até os
anos 50, Comercial e Ararense,
hoje amador.
Já o Ituveravense foi criado
em 26, tornou-se campeão do
interior em 66, mas deixou de
jogar o Paulista no início desta
década. Há ainda o Atibaiense,
de 34, que se licenciou nos idos
dos anos 90.
Tambaú, cidade conhecida
pelo padre Donizetti, tem, para
quem não sabe, dois clubes de
licença: o Operário, de 1921, e o
União, de 10. Abandonaram o
profissionalismo em fins da década passada e início desta.
eblak@uol.com.br
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