DILERMANDO ALVARENGA
especial para a Folha

Para conseguir legalizar os perueiros já existentes nós enfrentamos 16 meses de luta pacífica com a então prefeita Angela Guadagnin (PT). Foi um diálogo muito difícil e foi decidido que a prefeita enviaria um projeto à Câmara criando o transporte alternativo.
A lei, aprovada pela Câmara em 93, determina que a frota dos alternativos seja 30% do total de ônibus, que hoje é de 270. Como temos 74 legalizados, a prefeitura deve abrir outras sete vagas.
Eu defendo a ampliação dessa participação com o objetivo de complementar o transporte coletivo em bairros carentes. A Câmara deve estudar como poderia ser feito esse aumento. Os clandestinos devem se unir e lutar judicialmente contra a prefeitura.