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Mortes em terra são comuns
da Redação
A queda de um Boeing cargueiro
707 da Transbrasil sobre a favela
do Jardim Ipanema, em Guarulhos, em março de 89, fez 23 mortos -20 deles estavam em terra.
O acidente foi um dos que mais
deixou vítimas que não estavam
no avião nos últimos anos no Brasil. Com a queda, o avião explodiu
e as chamas se espalharam pela favela, deixando, além dos mortos,
cem feridos e 30 casas destruídas.
Os três tripulantes do avião morreram carbonizados.
O cargueiro estava a 2.700 metros da cabeceira da pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos,
quando caiu.
Segundo dados para os Estados
Unidos, do Centro de Análise de
Riscos da Universidade de Harvard, a probabilidade de uma pessoa ser atingida em terra por um
avião é de 0,4 para 10 milhões.
O acidente com o Fokker-100 da
TAM, em outubro de 96, também
deixou mortos em terra -quatro.
No total, foram 99 as vítimas fatais
do vôo 402 que ia de São Paulo para o Rio. Ainda em 96, em novembro, um avião Tucano T-27 da Esquadrilha da Fumaça caiu no mar,
na praia de Itararé, em São Vicente
(SP). A asa direita do avião se desprendeu e matou o estudante
Eduardo Santiago de Brito.
Um Learjet 25 bateu em uma camionete e deixou dois mortos, em
junho de 96, em Ribeirão. Morreram o motorista da camionete e
um ocupante da aeronave. A queda aconteceu depois de uma manobra malsucedida no aeroporto
Leite Lopes.
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