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Para IPT, área beneficiada é de risco
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O bairro Monte Carlo, onde fica
um loteamento feito pela Emuhab, em Campos do Jordão, foi
uma das áreas de risco afetadas
pelos deslizamentos provocados
pelas chuvas em janeiro do ano
passado, quando dez pessoas
morreram e mais de 500 casas foram destruídas.
O geólogo José Luís Jorge Ridente Júnior, do IPT (Instituto de
Pesquisas Tecnológicas), disse
que o órgão deve entregar, em dez
dias, o resultado de um novo levantamento realizado nas áreas
de ocupação irregular e de risco
no município.
Além do Monte Carlo, outras
seis áreas consideradas de risco
pelo IPT são os bairros Vila Nadir,
Vila Albertina, Vila Sodipe, Britador, Santo Antonio e Vila Paulista
Popular.
Em todos eles, as chuvas do ano
passado provocaram deslizamentos e desabamentos.
A prefeitura estima que cerca de
4.000 unidades habitacionais estejam em áreas de ocupação irregular no município, a grande
maioria delas formada por empreendimentos particulares.
Segundo a prefeitura, muitos locais não cumprem as mínimas
exigências em relação à infra-estrutura e ao saneamento básico,
como drenagem, canalização de
água e eletrificação.
Para suprir o grande déficit habitacional do município, a Emuhab anunciou a formação de convênios com a CDHU (Companhia
de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) para a construção
de imóveis para famílias de baixa
renda.
Para solucionar o déficit habitacional, a Emuhab pretende contornar o problema da falta de receita -a prefeitura vive grave crise financeira- a partir da formação de parcerias com empreiteiras e com o governo federal.
No próximo dia 30, está prevista
a entrega de 240 apartamentos.
Outros cem serão entregues em
fevereiro. Ainda há mais 160 que o
CDHU comprometeu-se a destinar a Campos do Jordão.
O governo estadual aguarda a
escolha do terreno pela prefeitura
para liberar a verba para a construção das unidades habitacionais. A prefeitura está fazendo um
levantamento interno para apurar a dívida acumulada pela Emuhab nos últimos 20 anos.
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