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Romeira encontrada morta tinha amnésia
free-lance para a Folha Vale
A aposentada Elídia Maria de
Souza Campos, 68, romeira encontrada morta na terça-feira à
noite em um barranco no santuário nacional de Aparecida, sofria
de amnésia e precisava andar
sempre acompanhada.
A informação é de Francisco
Miguel Magaia, 55, um dos genros da vítima. Segundo ele, Elídia costumava confundir as pessoas e tinha também problemas
no coração, além de hipertensão e
diabetes.
Diferentemente do que a polícia
divulgou, a romeira chegou à cidade por volta das 8h do domingo, em um ônibus de excursão de
Itapecerica da Serra, e não durante a madrugada. Ela estava acompanhada por dois filhos, uma nora e dois netos.
Depois de assistir à missa matinal, a família retornou ao ônibus,
que estava estacionado no bolsão
alternativo. Elídia ficou sozinha
enquanto os filhos foram ao banheiro e comprar lanches.
Segundo o genro, outros romeiros afirmaram que a aposentada
saiu do ônibus alegando que precisava "tomar ar" e, desde então,
não foi mais vista.
"Ela estava toda arranhada. Deve ter despencado de cima daquele barranco", disse Magaia.
Segundo uma das organizadoras da excursão, que não quis se
identificar, 50 moradores de Itapecerica viajaram para Aparecida
no domingo em dois ônibus.
A polícia já instaurou inquérito
para apurar as circunstâncias da
morte de Elídia. O laudo do IML
(Instituto Médico Legal) que poderá apontar a data exata da morte da romeira deverá ser divulgado na próxima semana.
Feriado
A Polícia Militar vai trabalhar
com 550 homens no feriado do
dia 12 de outubro em Aparecida,
quando cerca de 120 mil pessoas
devem visitar a basílica.
Postos móveis da PM e da Polícia Civil serão instalados em vários pontos para facilitar o registro de ocorrências.
O esquema será reforçado pelo
helicóptero Águia 1, da PM, que
vai dar apoio no monitoramento
do trânsito nas estradas da região
e na busca de pessoas perdidas.
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