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ELEIÇÕES 2002
Depois de Geraldo Alckmin, é a vez do ministro da Educação defender prévias no partido
Paulo Renato diz estar "à disposição do PSDB"
FREE-LANCE PARA A FOLHA VALE
O ministro da educação Paulo
Renato Souza (PSDB) disse ontem à tarde em São José dos
Campos que está "à disposição"
do partido para sair candidato à
Presidência da República e defendeu que a legenda defina
quem será o nome do partido na
sucessão presidencial, em 2002.
Anteontem, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) também
havia dito, em entrevista à Folha, que defendia a realização de
prévias no partido para escolher
o candidato a presidente.
Além de Alckmin e Paulo Renato, também tem seu nome cogitado para disputar a eleição
presidencial pelo PSDB o governador Tasso Jereissati (CE).
"Eu coloquei meu nome à disposição do partido. A escolha
não depende de mim", disse
Paulo Renato, que esteve ontem
em São José dos Campos para
fazer a entrega oficial do cartão
do programa Bolsa-Escola a cerca de 11 mil crianças.
Durante a cerimônia, abraçou
e beijou várias crianças.
O Bolsa-Escola é um programa
do governo federal que oferece
às famílias com renda per capita
mensal de até R$ 90 uma verba
de R$ 15 por filho que estiver
matriculado em escolas públicas
do ensino fundamental.
Durante o seu discurso, Paulo
Renato elogiou os projetos do
governo federal e disse que o
Bolsa-Escola é o maior programa social do governo FHC.
"Esse programa é o que mais
dará frutos, porque mexe com a
educação do país", disse.
Quando questionado se o programa não estaria sendo usado
em sua campanha eleitoral, o
ministro sorriu e disse que não
se incomoda com os comentários. "Acusaram o Plano Real de
plano eleitoreiro, então também
não me surpreende essa acusação", disse.
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