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São José cria lei de incentivos para
empresas do setor aeroespacial
DA FOLHA VALE
O prefeito de São José dos Campos, Emanuel Fernandes (PSDB),
criou uma lei especial para tentar
atrair empresas do setor aeroespacial para a cidade.
A lei, aprovada pela Câmara anteontem à noite, concede isenção
de impostos, taxas e multas devidas ao município a empresas do
setor aeroespacial que adquirirem
a área pertencente à massa falida
da Engesa, empresa da indústria
bélica.
Segundo a Folha apurou, a prefeitura vai abrir mão de uma dívida de R$ 2,6 milhões. A lei também prevê que as empresas do setor aeroespacial terão uma isenção de 12 anos de IPTU (Imposto
Predial e Territorial Urbano) e ISS
(Imposto Sobre Serviços).
A isenção só vale para empresas
que utilizem tecnologia de ponta e
criem pelo menos 250 empregos.
"São José é o maior pólo aeroespacial do país. Temos condições
de crescer ainda mais", disse o secretário de Desenvolvimento
Econômico de São José, Toshihiro
Yosida.
Embraer
Ele nega que o projeto tenha sido dirigido para a Embraer. Segundo o secretário, empresas fornecedoras da Embraer podem se
beneficiar da lei.
O patrimônio da Engesa foi a
leilão ontem às 14h, em Barueri. A
área beneficiada pela lei municipal não foi arrematada. O imóvel,
situado no km 137 da via Dutra,
possui 60 mil m˛ de área construída, 300 mil m˛ de terreno e foi avaliado em R$ 13 milhões.
O presidente do Sindicato dos
Metalúrgicos de São José dos
Campos, Luiz Carlos Prates, disse
que um representante da Embraer esteve no leilão e informou
que a empresa tem interesse na
área, mas que não poderia participar dos lances porque a aquisição
ainda não tinha sido submetida
ao conselho administrativo.
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