São José dos Campos, Quinta-feira, 30 de Novembro de 2000

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TRABALHO
Motivos são falta de escolaridade e de experiência
PAT tem 200 vagas de emprego que ainda não foram preenchidas

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A falta de experiência comprovada e o baixo nível de escolaridade dos candidatos estão impedindo o preenchimento de cerca de 200 vagas de emprego oferecidas pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador) em São José dos Campos.
Segundo a supervisora do PAT, Débora Ikeda, a maioria das empresas que procuram os serviços do posto exige candidatos com experiência comprovada de, no mínimo, seis meses e o ensino médio concluído.
Outro problema enfrentado pelo PAT é a desatualização do cadastro dos desempregados. Muitas vezes, o endereço e o telefone dos candidatos não conferem.
"As empresas abrem as vagas em um dia e, no dia seguinte, já esperam que elas estejam preenchidas. Com o cadastro desatualizado, não conseguimos encaminhar o desempregado para a entrevista", disse a coordenadora.
De janeiro a outubro deste ano, o PAT recolocou 1.512 desempregados no mercado de trabalho. A média mensal de recolocação profissional do posto é de 200 pessoas, mas, em outubro, o posto empregou apenas 145 pessoas das 2.552 atendidas (5,68%).
As vagas para carpinteiro de obra civil, pedreiro, eletricista predial, laminador, programador de computador e técnico de refrigeração são oferecidas para quem comprove experiência e tenha entre 50 e 60 anos.
O PAT também encaminha o desempregado a cursos profissionalizantes oferecidos pelo Cephas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) e pela LBV (Legião da Boa Vontade) de São José.


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