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Porsche apresenta sétima geração do 911 Esportivo alemão chega ao mercado brasileiro nas versões cupê e conversível; preços começam em R$ 639 mil Carro traz tecnologias e comodidades dos novos tempos, mas o ronco do motor seis cilindros preserva a tradição EDUARDO SODRÉENVIADO ESPECIAL A ITUPEVA (SP) Seja no Paquistão ou em Paquetá, todos reconhecem a silhueta de um 911 Carrera. É assim desde 1963, quando a criação de Ferdinand Alexander Porsche (1935-2012) foi apresentada no Salão de Frankfurt. A mecânica e as proporções mudam a cada geração, mas as linhas básicas permanecem, para o bem da história do automóvel. Essas percepções vieram à tona no autódromo da Fazenda Capuava, em Itupeva (73 km de São Paulo). O Porsche 911 Carrera S amarelo estava parado nos boxes, deixando-se admirar. Entrar na cabine exige certa ginástica. O assento e o teto são baixos, como devem ser em cupês esportivos. A forração de couro, o som e o ar-condicionado digital são luxos dos novos tempos. Mas o ronco do motor 3.8 boxer traseiro, pouco filtrado pelo isolamento acústico, honra a tradição da marca. São seis cilindros e 400 cv. O teste começa no modo Sport. A primeira volta é feita em velocidade baixa, para conhecer o carro e o circuito. É a chance de usar as borboletas atrás do volante para comandar as trocas das sete marchas. As passagens são imediatas, obra do câmbio PDK de dupla embreagem. TECNOLOGIA Para andar rápido, a escolha certa é o modo Sport Plus. Nessa condição, até a rigidez dos amortecedores é modificada. Convém esquecer as trocas manuais. Não importa o que o motorista faça, nada supera a tecnologia que decide o momento certo de subir ou descer as marchas. Na reta, pé embaixo. O giro sobe até quase 8.000 rpm (rotações por minuto). É hora de frear para fazer a tomada de curva, deixando a caixa cuidar das reduções por conta própria. A velocidade cai de 170 km/h para 90 km/h em poucos segundos, e o 911 segue seu rumo. Tempo esgotado. Foram cinco voltas ao volante de um ícone que custa R$ 639 mil (cupê) ou R$ 699 mil (conversível). Os minutos correram mais que o 911 no autódromo. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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