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Projeto mais moderno dá vitória ao Ford Ka 1.0 Na pista, foi o veterano da Fiat que se destacou nos testes de consumo Mille é mais leve e até divertido de dirigir, mas deixa transparecer o peso da idade diante do seu novo rival em preço
Os carros 1.0 chegaram para as fotos em traje de gala, com rodas de liga leve. Mas o que estava em avaliação era o que eles não trazem de série. O Ka foi o primeiro. O modelo básico levado para a pista no teste Folha-Mauá, no entanto, era bem mais simples que o carro fotografado. A direção pesada incomodou já nas primeiras manobras. A enorme janela e o tempo nublado na semana da avaliação amenizaram a falta do ar-condicionado. O problema passou a ser a poluição e o barulho. O motor 1.0 não foge à luta. O Ka é esperto, acompanha o trânsito. Só não gosta de subidas, quando o uso do câmbio se torna constante. Em comparação à geração anterior, lançada em 1997 e aposentada em 2008, o Ka de hoje é mais careta e mais versátil. Manteve as duas portas e ganhou espaço no bagageiro e no banco traseiro, o suficiente para você oferecer carona aos amigos. O Fiat foi econômico -10,1 km/l de etanol na cidade-, mas envelheceu. Seus traços são de 1979, obra do designer Giorgetto Giugiaro. Concorreu com modelos aposentados há tempos (como o Chevette) e a mecânica mudou diversas vezes. A carroceria permanece. O Mille é leve e divertido. Acelera bem e dá sambadas discretas na pista, coisa de italiano cintura dura. A suspensão traseira com feixes de molas não ajuda muito. Os dias com o Fiat foram mais sofridos, pois fez calor. Mas não foi isso que determinou sua derrota. A vitória do Ka brasileiro se deve a atualidade do projeto, que com um pouco mais de cuidado poderia ser um carro mundial -como o Uno foi um dia. E a experiência valeu para relembrar o quanto um ar-condicionado faz diferença no dia a dia. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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