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Teste Folha-Maua

Citroën DS3 supera Mini Cooper na pista

Recém-lançado, hatch "premium" francês oferece mais conforto e desempenho que o concorrente de R$ 80 mil

Compactos esportivos foram feitos para dois ocupantes; espaço no banco traseiro é bastante restrito

Fotos Marcelo Justo/Folhapress
Carrocerias multi coloridas diferenciam o DS3 (à esq.) e o Mini dos demais compactos
Carrocerias multi coloridas diferenciam o DS3 (à esq.) e o Mini dos demais compactos

"O que diferencia os homens dos meninos é o preço de seus brinquedos", disse um curioso durante a sessão de fotos dos importados Citroën DS3 e Mini Cooper.

A frase, que já virou ditado popular, combina com esses compactos que custam cerca de R$ 80 mil e conquistam pela emoção, não pela razão.

O teste começou com o Mini, que é produzido pela BMW. O compacto inglês tem desenho inspirado no modelo de 1959, um clássico da indústria automotiva.

Nada é discreto, a começar pelos adesivos decorando a carroceria e os retrovisores. O teto tem cor diferente do resto do carro, solução que torna o modelo inconfundível.

Ou melhor, tornava. O DS3 traz a mesma opção de pintura bicolor e também disponibiliza diferentes decalques para que o proprietário deixe o carro do seu jeito.

Mas enquanto o Mini é retrô, o Citroën é futurista e se sai melhor no uso cotidiano. O DS3 se vale do projeto mais moderno para oferecer melhores ergonomia e conforto.

Uma coisa eles têm em comum: com duas portas e pouco espaço traseiro, não são nada divertidos para quem tenta se acomodar nos assentos posteriores.

PARENTESCO

A direção de base reta com apliques metálicos e o painel acolchoado mostram a preocupação da marca francesa com o luxo, requintes também presentes nas versões mais caras do novo C3.

Porém, o alto grau de parentesco entre os compactos Citroën atrapalha. O sistema de som, por exemplo, que é integrado ao computador de bordo, tem funcionamento confuso e visor com fundo alaranjado, de difícil leitura. O esportivo merecia um equipamento de áudio melhor.

O DS3 não tem opção de câmbio automático, disponível no Mini Cooper. Mas o motor 1.6 turbo (165 cv) serve como recompensa.

A tecnologia empregada fez bem ao consumo: o Citroën obteve média de 17,5 km/l de gasolina na estrada. O número aferido no teste Folha-Mauá é melhor do que o de muitos carros populares.

A versão intermediária do Mini tem o mesmo motor, mas com potência menor: 122 cv. Quem procura desempenho vai gostar mais da versão Cooper S (184 cv), igual a da foto acima. Mas aí o preço salta para R$ 128.750.

O Mini que foi para a pista custa R$ 80.750, cerca de R$ 1.200 a mais que o DS3.

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