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Texte Folha-Mauá

Sonic e Cobalt dividem as atenções na GM

Sedãs da Chevrolet têm preços e características semelhantes, mas foram pensados para públicos diferentes

Em suas versões mais completas, modelos são equipados com câmbio automático e sensores de estacionamento

Simon Plestenjak/Folhapress
Cobalt (à dir.) tem linhas comportadas, que privilegiam o espaço interno; Sonic (à esq.) é mais arrojado
Cobalt (à dir.) tem linhas comportadas, que privilegiam o espaço interno; Sonic (à esq.) é mais arrojado

RICARDO RIBEIRO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A Chevrolet não tem medo das brigas em família. Em seu processo de renovação, o fabricante colocou alguns modelos disputando o mesmo segmento.

É o que acontece com os sedãs Cobalt e Sonic. Em suas versões mais completas e com câmbio automático de seis velocidades, eles têm características e preços semelhantes. Então, qual comprar?

Apesar de parecidos em muitos aspectos, esses modelos compactos reservam diferenças que os credenciam para públicos distintos. Para conhecer o que cada um oferece, os colocamos frente a frente no teste Folha-Mauá.

O Cobalt é racional e espaçoso como poucos no mercado, mas seu estilo divide opiniões. As linhas simples que barateiam o projeto e tornam atraentes as versões de entrada podem desagradar a quem procura modelos mais caros e equipados, como a versão testada.

NA PISTA

O Sonic aposta em soluções como os faróis duplos sem cobertura, prova da maior preocupação com a estética. O motorista é bem tratado: a posição de guiar é mais cômoda que a do Cobalt.

O motor 1.6 16v Ecotec do Sonic (120 cv) garantiu melhores números na pista. O carro foi cerca de 2s mais rápido que o Cobalt 1.8 (108 cv) nas provas de aceleração e de retomada.

Os carros têm praticamente as mesmas dimensões. As maiores diferenças estão no comprimento total e na distância entre eixos, onde o Chevrolet Cobalt é cerca de 10 cm maior.

Na avaliação de consumo, o motor do Sonic -que entrega mais potência com uma cilindrada menor- registrou médias melhores que as do Cobalt na cidade, porém consumiu mais na estrada. Na ponta do lápis, empataram.

O Cobalt testado (LTZ 1.8 com câmbio automático) custa R$ 46.990. Tem ar-condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores com acionamento elétrico, sensor de estacionamento, freios ABS e airbag duplo.

O Sonic sedã cobra mais pelo estilo moderninho. Com menos espaço e os mesmo equipamentos, o modelo mais caro da linha sai por R$ 51,5 mil. Como vantagem, oferece regulagem de profundidade da coluna de direção, item indisponível no Cobalt.

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