Fartura de novidades confirma relevância da mostra paulistana

Com a Europa em crise e o Brasil se fixando como o quarto maior mercado de automóveis do mundo, as montadoras passaram a enxergar o país de outra maneira.

A 27ª edição do Salão de São Paulo deixa isso explicito. Modelos recém-apresentados pelas marcas já estão no Anhembi e começarão a ser vendidos em breve. Há também conceitos inéditos.

O Volkswagen Taigun é o principal deles. O protótipo exibido antecipa as linhas do futuro utilitário esportivo compacto da marca, previsto para chegar ao mercado nacional a partir de 2014, onde concorrerá com o EcoSport.

"Todos gostam de guiar um carro alto e versátil, essa é a nossa proposta", disse à Folha o italiano Walter de Silva, chefe de design do Grupo VW.

A maioria dos carros que estão sendo exibidos no Anhembi chegam às lojas no ano que vem. Caso do hatch 208, da Peugeot, prometido para abril.

No salão, a empresa mostra a série Premier, que será lançada um mês antes, limitada a 208 unidades. O preço do carro, segundo concessionários, ficará próximo ao do New Fiesta hatch (R$ 44,7 mil).

Remodelada, a versão sedã desse Ford é um dos destaques da mostra paulistana. O carro estará disponível no Brasil a partir do primeiro trimestre do próximo ano, quando passará a ser produzido em São Bernardo do Campo (SP). O atual vem do México.

Novas marcas estão chegando ao país e aproveitam o salão para apresentar produtos, como as chinesas Great Wall e Haima, que importarão carros de passeio e utilitários.

CHEFÕES

O fortalecimento do mercado brasileiro é comprovado pela grande presença de presidentes das montadoras.

Dan Akerson, CEO da GM, veio para apresentar o inédito compacto Onix (a partir de R$ 29.990), sucessor do Corsa. A nova TrailBlazer também é atração no estande marca.