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FÉRIAS
Motorista que circulou pela praia ou pelo campo deve verificar a carroceria, a parte inferior do veículo e peças do motor
Na volta, carro pede sombra e água fresca
FREE-LANCE PARA A FOLHA
Terminado o período de descanso na praia ou no campo, o
motorista que pretende passar as
férias do ano que vem a bordo do
mesmo veículo tem uma série de
medidas a tomar.
A medida essencial quando se
retorna -principalmente do litoral- é lavar a carroceria e a parte
de baixo do veículo. Até parece
bobagem, mas muita gente deixa
o cuidado de lado. "Tem de fazer
limpeza na parte inferior em um
posto, não basta lavar superficialmente em casa", diz Maurício
Queiroz, 38, gerente operacional
da Midas Autocenter.
Ele aconselha ainda checagem
nos filtros de ar, além de verificação e lubrificação nos bicos injetores. "Esse cuidado está ligado à
vida útil do motor."
Piso
E não é só a lavagem, é preciso
ficar atento aos obstáculos pelos
quais o veículo tenha passado.
"Se rodou em terreno acidentado, tem de olhar embaixo, ver se
amassou o protetor de cárter ou
afetou a suspensão", avisa Ricardo Jato, 38, representante de relações com clientes da Volkswagen.
Foi o que aconteceu com o atleta
Eduardo Liviero Razuck, 24, que
vai "direto" para o litoral sul de
São Paulo. Por conta dos efeitos
da maresia, seu antigo veículo teve problemas de corrosão.
"Passei por uma pedra, amassei
o chassi, mas segui em frente. Depois de um tempo, veio a ferrugem perto da porta. Mandei lixar.
Agora, com o carro novo, tomo
mais cuidado", diz Razuck, que
pratica corrida de aventura.
Ainda na parte inferior do veículo, o escapamento não deve ser
excluído da checagem. "Acho
que, por causa da maresia, meu
antigo carro teve o escapamento
enferrujado. Estou sempre no litoral", conta o microempresário
Paulo Fernandes de Sousa, 48.
Já a coifa da junta homocinética
(peça que evita a entrada de detritos) fica exposta e pode sofrer arranhões, o que abre espaço para a
sujeira. "Basta dar um olhada, caso contrário, depois que rodou
com a coifa danificada e que entrou sujeira, o gasto com a troca
será maior", diz Carlos Henrique
Ferreira, 36, assessor técnico da
Fiat.
(ANDREA MIRAMONTES)
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