São Paulo, domingo, 01 de fevereiro de 2004

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FÉRIAS

Motorista que circulou pela praia ou pelo campo deve verificar a carroceria, a parte inferior do veículo e peças do motor

Na volta, carro pede sombra e água fresca

FREE-LANCE PARA A FOLHA

Terminado o período de descanso na praia ou no campo, o motorista que pretende passar as férias do ano que vem a bordo do mesmo veículo tem uma série de medidas a tomar.
A medida essencial quando se retorna -principalmente do litoral- é lavar a carroceria e a parte de baixo do veículo. Até parece bobagem, mas muita gente deixa o cuidado de lado. "Tem de fazer limpeza na parte inferior em um posto, não basta lavar superficialmente em casa", diz Maurício Queiroz, 38, gerente operacional da Midas Autocenter.
Ele aconselha ainda checagem nos filtros de ar, além de verificação e lubrificação nos bicos injetores. "Esse cuidado está ligado à vida útil do motor."

Piso
E não é só a lavagem, é preciso ficar atento aos obstáculos pelos quais o veículo tenha passado.
"Se rodou em terreno acidentado, tem de olhar embaixo, ver se amassou o protetor de cárter ou afetou a suspensão", avisa Ricardo Jato, 38, representante de relações com clientes da Volkswagen.
Foi o que aconteceu com o atleta Eduardo Liviero Razuck, 24, que vai "direto" para o litoral sul de São Paulo. Por conta dos efeitos da maresia, seu antigo veículo teve problemas de corrosão.
"Passei por uma pedra, amassei o chassi, mas segui em frente. Depois de um tempo, veio a ferrugem perto da porta. Mandei lixar. Agora, com o carro novo, tomo mais cuidado", diz Razuck, que pratica corrida de aventura.
Ainda na parte inferior do veículo, o escapamento não deve ser excluído da checagem. "Acho que, por causa da maresia, meu antigo carro teve o escapamento enferrujado. Estou sempre no litoral", conta o microempresário Paulo Fernandes de Sousa, 48.
Já a coifa da junta homocinética (peça que evita a entrada de detritos) fica exposta e pode sofrer arranhões, o que abre espaço para a sujeira. "Basta dar um olhada, caso contrário, depois que rodou com a coifa danificada e que entrou sujeira, o gasto com a troca será maior", diz Carlos Henrique Ferreira, 36, assessor técnico da Fiat. (ANDREA MIRAMONTES)


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