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São Paulo, domingo, 02 de fevereiro de 2003

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MINIVAN

Enquanto não é reestilizado, modelo da Renault ganha acelerador eletrônico nas versões com motorização 2.0

Motorista sente alterações na Scénic só na hora de pisar

DA REDAÇÃO

Enquanto o desenho da futura Renault Scénic circula, pirateado na internet ou em revistas especializadas, o modelo nacional recebe mudanças profundas, mas só perceptíveis quando se faz um test-drive: a motorização 2.0 vem agora com acelerador eletrônico.
Entre as vantagens, segundo a montadora, estão redução no consumo de combustível, diminuição no nível de emissões de poluentes e melhor dirigibilidade.
O item está disponível tanto nas versões com câmbio automático como manual -caso da unidade avaliada pela Folha. Com ele, em vez de cabo, a aceleração é realizada por meio de sensores eletrônicos, livrando o motorista de alguns "trancos" que costumam ocorrer por certa inabilidade.
Amplia também a agilidade nas arrancadas. Um potenciômetro (palavra que, nesse caso, significa sensor de posição) instalado atrás do pedal "cruza" a informação sobre ele com a da força do pé do motorista no acelerador.
Esse dado é transmitido para o calculador da injeção eletrônica, que decodifica a informação e a repassa para a borboleta, responsável por dosar a mistura de ar e combustível para os cilindros.
É possível notar ainda uma relação de marchas mais longa e melhora nas retomadas -sobretudo nas trocas de quarta para quinta.
Segundo a Renault, a redução do consumo na estrada chega a 2%, rodando até 16,8 quilômetros com um litro. Na cidade, o número cairia para 11,5 km/l. Ainda segundo a fábrica, o modelo chega a 194 km/h de velocidade máxima.

Acabamento
A Scénic com motor 2.0 ganhou também o acabamento da série especial Alizé, que se baseia na versão RT com câmbio manual, mais equipamentos como volante de couro, faróis de neblina, calotas integrais, painel de instrumentos com fundo branco e "máscara" preta nos faróis e lanternas.
De série, vêm ar-condicionado, direção hidráulica, freios com sistema ABS (antitravamento), desembaçador do vidro traseiro, regulagem elétrica dos faróis, vidros elétricos e sistema de travamento automático das portas.
Comercializado a R$ 42.590, é uma forma de tentar manter a liderança no segmento, disputado palmo a palmo com Citroën Picasso e Chevrolet Zafira. Parece bizarro, mas, de acordo com a tabela, a Scénic 2.0 16V RT sai por R$ 44.890 -é menos equipada e mais cara do que a série Alizé.
O carro da Renault teve, no atacado (da fábrica para as autorizadas), 13.911 unidades comercializadas em 2002 (sendo 1.174 só em dezembro), contra 13.087 Picasso (453 em dezembro) e 11.647 Zafira (1.000 no último mês). (LPz)


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