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MINIVAN
Enquanto não é reestilizado, modelo da Renault ganha acelerador eletrônico nas versões com motorização 2.0
Motorista sente alterações na Scénic só na hora de pisar
DA REDAÇÃO
Enquanto o desenho da futura
Renault Scénic circula, pirateado
na internet ou em revistas especializadas, o modelo nacional recebe mudanças profundas, mas só perceptíveis quando se faz um
test-drive: a motorização 2.0 vem
agora com acelerador eletrônico.
Entre as vantagens, segundo a
montadora, estão redução no
consumo de combustível, diminuição no nível de emissões de
poluentes e melhor dirigibilidade.
O item está disponível tanto nas
versões com câmbio automático
como manual -caso da unidade
avaliada pela Folha. Com ele, em
vez de cabo, a aceleração é realizada por meio de sensores eletrônicos, livrando o motorista de alguns "trancos" que costumam
ocorrer por certa inabilidade.
Amplia também a agilidade nas
arrancadas. Um potenciômetro
(palavra que, nesse caso, significa
sensor de posição) instalado atrás
do pedal "cruza" a informação sobre ele com a da força do pé do
motorista no acelerador.
Esse dado é transmitido para o
calculador da injeção eletrônica,
que decodifica a informação e a
repassa para a borboleta, responsável por dosar a mistura de ar e
combustível para os cilindros.
É possível notar ainda uma relação de marchas mais longa e melhora nas retomadas -sobretudo nas trocas de quarta para quinta.
Segundo a Renault, a redução
do consumo na estrada chega a
2%, rodando até 16,8 quilômetros
com um litro. Na cidade, o número cairia para 11,5 km/l. Ainda segundo a fábrica, o modelo chega a
194 km/h de velocidade máxima.
Acabamento
A Scénic com motor 2.0 ganhou
também o acabamento da série
especial Alizé, que se baseia na
versão RT com câmbio manual,
mais equipamentos como volante
de couro, faróis de neblina, calotas integrais, painel de instrumentos com fundo branco e "máscara" preta nos faróis e lanternas.
De série, vêm ar-condicionado, direção hidráulica, freios com sistema ABS (antitravamento), desembaçador do vidro traseiro, regulagem elétrica dos faróis, vidros elétricos e sistema de travamento
automático das portas.
Comercializado a R$ 42.590, é uma forma de tentar manter a liderança no segmento, disputado palmo a palmo com Citroën Picasso e Chevrolet Zafira. Parece
bizarro, mas, de acordo com a tabela, a Scénic 2.0 16V RT sai por
R$ 44.890 -é menos equipada e mais cara do que a série Alizé.
O carro da Renault teve, no atacado (da fábrica para as autorizadas), 13.911 unidades comercializadas em 2002 (sendo 1.174 só em
dezembro), contra 13.087 Picasso (453 em dezembro) e 11.647 Zafira
(1.000 no último mês).
(LPz)
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