Com motores V12 de até 687 cv, superesportivos chegam a custar R$ 4 milhões e atingem 300 km/h

DA REPORTAGEM LOCAL

Só os fãs de superesportivos sabem quem é Horacio Pagani, um argentino que fez fama na Europa, como o pentacampeão de F-1 Juan Manuel Fangio.
Pagani é admirado na Itália por ter criado um carro mais veloz que os da nativa Ferrari. Agora, veio a São Paulo divulgar sua criatura de R$ 4 milhões.
"O Brasil tem um grande potencial para carros esportivos, e queremos trazer pelo menos um veículo por ano", afirma Pagani, ao lado de um Zonda F Roadster todo de fibra de carbono e com motor V12 (12 cilindros em "V") da Mercedes-Benz AMG de 687 cv (cavalos).
Ele, porém, não está à venda. Veio reforçar a aliança da Modena Design, sua fábrica na Itália, com a Platinuss, a importadora oficial. Ganhou até uma placa entre os bancos esportivos: "Primeiro Zonda F Roadster feito para a Pagani Brasil".
À venda há um Zonda F cupê amarelo, "encalhado" desde abril. "Agora só vamos trazer sob encomenda", afirma Natalino Júnior, presidente da importadora, que, de forma independente, vende os Lamborghini Gallardo Spyder e Superleggera, expostos no Anhembi.
Além do Pagani, outro supercarro com motor AMG é o Mercedes-Benz SL 63 IWC -sigla da relojoaria suíça. Mas perdeu quatro cilindros e gera 525 cv.
Dos 200 carros fabricados na Alemanha, é o único na América do Sul e custará US$ 400 mil, com rodas de 19 polegadas e pintura branca fosca.
Os fãs de velocidade poderão admirar também os Ferrari. Estão lá desde o F430 Scuderia -apresentado por Felipe Massa- até o 612 Scaglietti.
Logo em frente, no espaço da Nissan, está o GT-R. Com 480 cv, está previsto para desembarcar aqui em 2009 por R$ 400 mil. (FABIANO SEVERO)


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